Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 80

Eu deixei bem claro para ela que estava desinteressada, dizendo: "Eu sou uma pessoa que ama dinheiro, sem dinheiro, mesmo que alguém seja tão belo quanto um deus, não serve de nada."

Quando terminei de falar, Alonzo olhou em minha direção.

Parecia que ele tinha ouvido.

Não desviei o olhar, sabendo que não havia nenhuma possibilidade entre nós, portanto, se ele ouviu e desistiu, melhor ainda.

Também não fui ingênua, pude perceber que ele estava tentando fazer contato físico comigo, de propósito ou não, e até mesmo o fato de ter me dado um remédio hoje.

Esses pequenos gestos deixaram claro para mim que esse homem estava interessado em mim.

"Clarice, você é superficial, muito superficial" - disse Larissa indignada.

Eu não respondi, nem olhei mais para Alonzo.

O celular de Larissa tocou, ela olhou o número e disse: "É o Daniel".

Daniel?

"...Sim, estou aqui na área de família do Parque de Diversões na Zona A, Daniel, aconteceu alguma coisa?.....Tudo bem, pode vir" - Larissa desligou o telefone e olhou para mim: "Daniel disse que queria te ver."

Daniel queria me ver?

Eu não sabia do que se tratava, esperava que não fosse algo relacionado a Lúcio de novo.

Mas, pensando bem, eu tinha pedido para Lúcio não me incomodar mais essa manhã, então provavelmente não era ele quem tinha enviado Daniel.

Logo Daniel chegou, carregando uma marmita: "Clarice, a Sra. Rosalina me pediu para lhe trazer esse suco de abacaxi com hortelã, para refrescar".

Rosalina!

Ela não tinha entrado em contato comigo, então como saberia que eu precisava? Então foi Lúcio quem lhe contou.

Se tivesse sido Lúcio quem tivesse pedido, eu poderia simplesmente pedir a Daniel que a devolvesse, mas se Rosalina tivesse feito isso por mim, eu não poderia fazer isso.

"Obrigada!" - Agradeci pelo suco, aceitando.

Daniel não foi embora imediatamente, parecia ter algo a dizer.

Sabendo que ele se sentia culpado por me levar à Mansão Residência Azul, eu o acalmei: "Daniel, não pense demais nisso."

"Clarice, eu..."

Ele sorriu para mim, aquele sorriso tão caloroso quanto os raios de sol na primavera: "Só tomar suco não é o suficiente".

Com essas palavras, vi que ele estava carregando uma caixa de comida: "Minha mãe fez esses pastéis, seus favoritos".

"Como assim, o suco que Rosalina fez e os aperitivos vieram separados?" - Larissa não só estava falando o que não deveria, como também tocando no assunto errado.

Henrique não entendeu: "O quê?".

Mas eu entendi, o suco que eu estava tomando não foi feita pela Rosalina, mas uma mentira que Lúcio fez Daniel contar.

Ele provavelmente estava com medo de que eu a jogasse fora sem beber.

"Não é nada, eu estava mesmo com vontade de comer pastel" - eu peguei a caixa de Henrique e a abri, o aroma dos pastéis invadiu o ar.

Mesmo com a boca machucada, eu realmente queria comer.

Peguei um em minha mão e o coloquei na boca. Mas irritou as feridas diretamente em minha boca e fez com que eu quisesse desembuchar.

Henrique prontamente estendeu a mão para pegar.

No segundo seguinte, a voz fria de Alonzo ecoou: "Você ainda tem feridas na boca e nem sequer lava as mãos, não quer melhorar?"