Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 216

Arnaldo: “Leôncio está no hospital, eu vou passar lá. Volto antes da meia-noite.”

A segunda mensagem foi uma captura de tela.

Parecia que ele queria provar que estava dizendo a verdade.

Arnaldo enviou a mensagem que Leôncio lhe mandara.

O horário era de dez minutos atrás.

Leôncio: “Venha para o hospital.”

Havia também o endereço do hospital anexado.

Késia manteve-se completamente indiferente por dentro e, naturalmente, não respondeu.

Ela saiu do WhatsApp e ligou para a Professora Gonçalves.

“Boa noite, Professora Gonçalves. Desculpe incomodar tão tarde, sou a mãe da Vânia Castilho da sua turma.”

Do outro lado da linha, a Professora Gonçalves ainda estava no escritório fazendo hora extra; ao ouvir a mulher se apresentar, ficou momentaneamente confusa.

“Você é... a mãe da Vânia?”

Aquela voz não parecia certa!

A Professora Gonçalves imediatamente buscou o cadastro familiar de Vânia, onde, na seção referente à mãe, estava claramente escrito o nome Geovana.

No arquivo, havia também uma foto da família completa.

Ela se lembrava de que, no início deste semestre, foi justamente aquela senhora da foto, Sra. Correia, junto ao Sr. Castilho, que trouxeram Vânia para a matrícula.

Na época, Vânia a chamava de Sra. Geovana o tempo todo, e agora já era outra pessoa?

“...” Apesar das dúvidas, a Professora Gonçalves não questionou mais.

Afinal, mesmo naquela escola internacional onde apenas a mensalidade semestral chegava a oitenta mil, o patrimônio da família Castilho estava entre os maiores.

Naquele nível de elite, trocar a mãe da criança parecia ser um procedimento padrão.

“Boa noite, Sra. Castilho, em que posso ajudar?”

O termo “Sra. Castilho” incomodou um pouco Késia, porém ela não comentou nada, afinal o processo de divórcio com Arnaldo ainda não havia sequer começado.

“Gostaria de saber se alguém entregou comida para Vânia hoje à tarde, perto do horário da saída.”

Vânia só começou a ter diarreia quando chegou em casa.

Ou seja, o que ela comeu no almoço não tinha problema, então provavelmente foi algo próximo ao momento da saída da escola.

“No colégio, com certeza não foi.” Professora Gonçalves afirmou com convicção. “O Sr. Castilho advertiu pessoalmente no início do semestre: Vânia não pode comer nada fora do comum, senão ele responsabilizaria a escola. Não podemos correr esse risco. Agora, depois que ela saiu do colégio, já não posso garantir.”

“...”

Vânia e Ricardo sempre iam e voltavam da escola acompanhados por motorista e segurança particular, então o momento crítico deveria ser logo na saída do portão.

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