Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 227

Do outro lado, não se sabia o que havia sido respondido. A recepcionista segurava o fone, olhando para Geovana.

“Por favor, como devo chamá-la?”

Geovana exibiu um sorriso confiante: “Sou gerente do segundo departamento de P&D do Grupo Castilho, Geovana.”

No escritório do assistente especial.

“Geovana?”

Lucas, ao ouvir esse nome, franziu levemente as sobrancelhas, mas mesmo assim ordenou à recepcionista que levasse a visitante para a sala de reuniões executiva.

Após desligar o telefone, ele caminhou apressadamente em direção ao gabinete da presidência.

“Sr. Rodrigues, a pessoa chegou.”

Do outro lado da mesa, Demétrio havia acabado de encerrar uma videoconferência internacional. Ele retirou os fones de ouvido, levantou-se e pousou o olhar no rosto de Lucas, arqueando as sobrancelhas. “Que expressão é essa?”

Quem havia chegado era Késia, não um fantasma.

Lucas, constrangido, respondeu: “Sr. Rodrigues, quem veio não foi a Sra. Cardoso, mas sim uma tal de Geovana.”

Demétrio: “?”

……

Enquanto isso, Geovana era conduzida até a porta da sala de reuniões executiva.

Ela ajeitou o cabelo, ergueu um sorriso e abriu a porta.

“Sr. Rodrigues, bom dia, eu sou…” Ao ver o homem de cabelos loiros sentado na cadeira principal da mesa redonda, o sorriso de Geovana congelou. “Sr. Mário?”

Não era Demétrio, era Mário!

Mário não demonstrou o menor constrangimento e sorriu: “O Demétrio precisou resolver um assunto. Antes de sair, ele me pediu para solicitar à Sra. Correia que demonstrasse a etapa mais central do experimento.”

Assim que terminou de falar, Mário bateu palmas duas vezes. Geovana virou-se para olhar e seu semblante mudou imediatamente.

Aquele equipamento de laboratório, que deveria estar bem guardado e cujo custo era de trezentos milhões, havia sido trazido diretamente para ali!

Demétrio havia enlouquecido?

Só para essa reunião, ele não hesitara em gastar trezentos milhões e trazer o aparelho para cá!

A mão de Geovana, caída ao lado do corpo, apertou com força a barra do vestido.

No entanto, ela rapidamente se acalmou. Afinal, hoje Késia não conseguiria chegar a tempo!

Só havia ela como parceira de colaboração; nem Demétrio, nem Mário eram especialistas na área de medicina.

Para ela, bastava que o processo do experimento estivesse apenas aceitável!

Pensando nisso, Geovana relaxou e caminhou confiante até o equipamento…

No saguão do andar térreo.

Demétrio saiu do elevador com passos longos. O belo rosto, geralmente envolto em uma aura distante, estava agora carregado de uma tensão sombria e ameaçadora.

Ele tinha visto Késia entrar na empresa, mas, em questão de minutos, após atender uma breve ligação, ela simplesmente desaparecera sob seu olhar atento!

Demétrio caminhou apressadamente em direção ao banheiro no canto, um pressentimento crescente acelerando seus passos e disparando seu coração.

‘Bum’

Um forte estrondo de algo caindo veio de dentro do banheiro.

O corpo de Demétrio ficou tenso de repente. Ele empurrou com força a placa que barrava a entrada e entrou de imediato.

Porém, após poucos passos, ele parou. Seus olhos intensamente negros vibraram, fixando-se na mulher que saía cambaleando.

Késia estava em estado lamentável, água suja misturava-se ao sangue que escorria de seus dedos feridos, pingando no chão.

Ela olhou para o homem diante de si, atônita, quase sem acreditar no que via.

“…Demétrio?”

O que ele fazia ali?

Antes que ela pudesse reagir, Demétrio, com o rosto sombrio, aproximou-se a passos largos, tirou o caro paletó feito sob medida e envolveu completamente Késia com ele.

O tecido ainda guardava o calor forte e protetor do homem, envolvendo-a de forma segura.

Os cílios de Késia tremeram ligeiramente.

O mesmo sobrenome Rodrigues, a presença dele hoje no prédio da BrasilPharm Saúde, além de todo aquele aparato…

Só havia uma explicação!

Demétrio… era o Sr. Rodrigues, agora o único proprietário da BrasilPharm Saúde!