Ao ver Késia esperando ansiosamente que ele dissesse a senha, Arnaldo quase perdeu o fôlego.
“Késia, você ficou louca por dinheiro?!”
Késia riu com desdém: “Não foi você que perguntou se era suficiente? Se não pode dar, não precisa fingir.”
“……”
A expressão de Arnaldo ficou péssima.
Ele chegou a suspeitar que Késia tinha sido possuída por outra pessoa!
Nesse instante, o celular de Arnaldo tocou, inoportunamente.
Com o rosto fechado, ele tirou o aparelho do bolso e olhou.
Késia estava bem na sua frente, então também viu o nome no visor — Geovana.
Arnaldo desligou a chamada imediatamente, mas a ligação entrou novamente em seguida.
Dessa vez, Arnaldo hesitou.
Ele sabia muito bem que, a não ser que fosse algo urgente, Geovana não insistiria desse jeito.
Késia conhecia bem o jeito dele. No momento em que Arnaldo atendeu o telefone, ela deu um chute forte na perna dele e, aproveitando que ele soltou a mão por causa da dor, Késia se desvencilhou e saiu sem olhar para trás.
“Sr. Castilho.” Do outro lado da linha, porém, não era a voz de Geovana.
Arnaldo, que ia atrás de Késia, parou ao ouvir aquela voz.
“Dona Veridiana? Por que é a senhora?” Quem ligava era a mãe de Geovana, Veridiana Gomes.
Veridiana falou em tom extremamente sério: “Sr. Castilho, não sei que mal-entendido há entre você e minha filha, mas ela acabou de escrever uma carta de despedida e tentou se matar no banheiro!”
Arnaldo ficou em choque, as mãos tremendo ao segurar o celular: “A Geovana…”
“Ainda bem que cheguei a tempo! Mas ela ainda está muito abalada, pode vir até aqui, por favor?”
Arnaldo não tinha como recusar.
“Claro, estou indo agora mesmo!”
Ele desligou o telefone e saiu rapidamente.
Ao sair, viu justamente o carro de Késia passando diante dele.
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