Ele correu rapidamente até o computador e, quando Francisco estava prestes a falar, foi diretamente empurrado para o lado pelo próprio tio.
“Olá.” A voz de Leonardo soava tensa e trêmula. “Eu sou o Leo...”
Antes que terminasse de falar, do outro lado a conexão caiu.
“Tio, por que o senhor está suando tanto?” Francisco nunca tinha visto o tio naquele estado e ficou um pouco nervoso. “Se o senhor não quiser, eu não marco mais o desafio com a mãe do Ricardo...”
“Marque sim!” Leonardo pegou Francisco com uma só mão e o colocou de volta na cadeira, esforçando-se para manter a calma. “Agora mesmo, entre em contato com a mãe do Ricardo e marque uma disputa presencial. Quanto antes, melhor!”
Leonardo ainda achava pouco e mudou de ideia: “Assim, me passe o contato do Ricardo, eu mesmo marco!”
Francisco: “Hã?”
……
Késia não sabia de nada disso.
Naquele momento, ela estava escondida no canto da escada, observando discretamente Vânia, que corria descalça para a cozinha.
Restava apenas metade do bolo, que Késia já havia guardado na geladeira. A pequena Vânia, uma verdadeira formiguinha, trouxe um banquinho, subiu nele, abriu a geladeira e pegou o restante do bolo.
Achando que ninguém estava vendo, abraçou o prato e começou a comer. Depois de terminar, satisfeita, deu uns tapinhas em sua barriguinha e recolocou a caixa do bolo no lugar de origem.
Késia, ao ver a filha naquele momento adorável, sentiu o coração derreter.
Um pedacinho de chantilly caiu no chão.
Vânia desceu do banquinho e, com naturalidade, pegou um guardanapo para limpar.
O passo que Késia ia dar ficou suspenso no ar.
Ela se emocionou, os olhos se avermelharam levemente.
Parece que a educação dada à Vânia anteriormente realmente surtiu efeito.
Vânia não era uma criança má. Diferente de Ricardo, que era um gênio e possuía um mundo interior rico o suficiente para preencher a ausência materna e a insegurança, Vânia acabava se apegando demais à Geovana.
Késia acreditava que, se tivesse tempo suficiente ao lado da filha, conseguiria criá-la muito bem.
Tendo perdido a mãe ainda criança, Késia compreendia melhor do que ninguém o que era crescer sem o carinho materno.
Agora, sendo mãe, sempre desejava dar ainda mais amor aos próprios filhos.
“Vânia.” Késia se aproximou.
Vânia apertou a barra da roupa e negou imediatamente: “Eu não comi o bolinho escondida.”
O nariz e o canto da boca ainda estavam lambuzados de chantilly.
Késia não conseguiu conter o riso.
“Não tem problema se comeu, afinal, comprei para você e seu irmão.” Késia se agachou diante da filha e, carinhosamente, limpou o rosto dela. “Só que à noite não pode comer tanto, senão vai te fazer mal.”
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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol
Boa noite. Estou lendo o livro Depois da tempestade, quando tento comprar aparece uma nota dizendo para tentar mais tarde. Isso é muito incoveniente....