Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 261

“Irmão, você é tão bonito. Eu não sou essa tal de Tang, mas… eu estaria disposta a ir com você.”

“Cai fora!” Arnaldo afastou, impaciente, a mulher que tentava se jogar em cima dele.

Já não conseguia mais se preocupar com elegância ou boa educação. Só de pensar que Késia tinha saído hoje à noite vestida daquele jeito, e que provavelmente iria a um hotel com algum homem dali, ele sentiu o ciúme arder dentro de si.

Nesse momento, Leonardo também já havia chegado, seguindo o carro de Késia.

Assim que entrou, quase foi empurrado para fora pelo som ensurdecedor.

Leonardo, mesmo tendo passado muito tempo no exterior, no máximo ia a algum bar próximo ao trabalho com colegas para tomar uma cerveja, onde só havia alguém cantando músicas tranquilas no palco.

Ele não sentia solidão, nem buscava diversão desse tipo, e raramente frequentava lugares como aquele.

No entanto, não tinha preconceito contra o local, apenas não gostava de ambientes barulhentos.

Késia devia ter ido ali só por curiosidade, para se divertir e conhecer o lugar.

Diante dele, uma multidão pulsante de pessoas se movia de um lado para o outro, deixando Leonardo um pouco atordoado.

“Boa noite.” Ele segurou um garçom que passava, tirou algumas notas do bolso e as colocou discretamente no bolso do rapaz.

O garçom logo abriu um sorriso. “Senhor, em que posso ajudá-lo?”

Leonardo respondeu: “Queria saber, entraram há pouco duas moças, uma delas estava de saia curta vermelha, muito bonita. Você sabe em qual mesa ela está?”

……

Naquele momento, Késia estava sentada, desconfortável, em um camarote semifechado.

Ao redor dela, estavam oito modelos e rapazes bonitos de estilos variados: tinha o tipo atlético, o tipo “bom moço”, o elegante e intelectual. Um deles, com traços bem mestiços, foi tão espontâneo que logo ao chegar pegou a mão dela e a colocou sobre seu peitoral.

“Senhorita, sente como o meu coração está batendo rápido…”

Késia realmente sentiu. Após apalpar, franziu as sobrancelhas e disse seriamente: “Me dê a mão esquerda.”

O modelo achou que ela ia pregar alguma peça, mas colaborou e estendeu a mão. No segundo seguinte, viu Késia, com aqueles olhos brilhantes, posicionar os dedos sobre o seu pulso.

O modelo ficou confuso: “?”

Sentada de frente, Fátima quase cuspiu sua bebida de tanto rir.

Késia examinou o pulso com seriedade e fez um gesto com o dedo para o modelo se aproximar. Pela primeira vez, aquele rosto acostumado à noite mostrou uma expressão pura de confusão.

Ele inclinou o ouvido, e Késia, com a mão em concha na boca, alertou em voz alta e clara: “Você está exagerando nas noitadas, seu coração está fraco, seus rins com deficiência de yin. Se continuar assim, em menos de seis meses, você terá arritmia e vai sofrer de ejaculação precoce.”

As três últimas palavras fizeram os olhos do rapaz se arregalarem de susto.

“Senhorita, está falando sério? Eu só tenho vinte e três!”

“Claro que estou falando sério. Venho de uma família tradicional de Medicina Tradicional.”

Quando Késia ficava séria, mesmo vestida com um vestido vermelho de alças em um bar, a aura de autoridade e estudiosa era impossível de esconder.

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