Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 290

Se não fosse pela inadequação da situação, Késia quase teria vontade de aplaudir Demétrio.

O coração dela, que estava um pouco inquieto, relaxou.

Afinal, ele só estava preocupado que a mão dela doesse e isso afetasse o andamento da pesquisa.

No fim das contas, Demétrio continuava sendo o mesmo de sempre, incapaz de aceitar qualquer prejuízo.

Arnaldo estava quase rangendo os dentes de raiva.

“Agora não é horário de trabalho, tenho assuntos particulares para resolver com minha esposa. Senhor Rodrigues, questões domésticas não lhe dizem respeito!”

Após dizer isso, Arnaldo tentou contornar Demétrio para alcançar Késia.

No entanto, dessa vez, dois seguranças vestindo preto da família Rodrigues apareceram de algum lugar e bloquearam Arnaldo lado a lado.

Demétrio ordenou: “Lucas, leve a senhora Cardoso de volta à empresa!”

“Sim, senhor Rodrigues.”

Talvez outros tivessem problemas ao lidar com Arnaldo, mas esse era Demétrio.

Ele era o tipo de pessoa que, quem se opusesse a ele, acabava em desvantagem.

Késia então seguiu Lucas tranquilamente para fora.

Atrás dela, a voz de Arnaldo, quase desesperada, soou: “Késia, se você sair agora, não volte mais para me procurar!”

Demétrio, embora não tenha se virado, permaneceu atento ao que ocorria atrás dele.

Ele sabia o quanto Késia amara Arnaldo no passado. Tinha medo que ela se voltasse, que realmente desistisse de tudo por causa de uma única frase…

Mas, pelo canto do olho, viu que Késia, longe de olhar para trás, apressou ainda mais os passos, como se quisesse se livrar de algo desagradável.

“……”

Os lábios de Demétrio se curvaram silenciosamente, enquanto ele distraidamente deixava o vento tocar seus dedos.

Naquele almoço, Alex havia levado alguns de seus orientandos para almoçar com um velho amigo que não via há tempos — Horácio, o Professor Castellani — e o foco da conversa foi o projeto S do governo, o Plano Cidade Verde.

Como principal responsável pelo projeto, Horácio pretendia convencer Alex a participar, junto com seus alunos, para juntos superarem os maiores desafios do Plano Cidade Verde.

A conversa entre eles foi bastante harmoniosa; encontraram um caminho promissor, mas só a experimentação prática diria se era realmente viável.

Enquanto caminhavam, Alex parou de repente e apalpou o bolso.

“Esqueci minha caneta!” Ele exclamou, um pouco aflito.

Horácio, generoso, ofereceu: “Fique com a minha.”

Alex lançou um olhar de reprovação ao velho amigo. “Pra que eu iria querer a sua? Minha caneta não é dessas que se compra em qualquer lugar!”

O aluno mais velho, Caio, sugeriu: “Professor, eu volto ao restaurante para procurar.”

“Não precisa, eu mesmo volto. Vocês podem ir para o carro primeiro.” Disse Alex, virando-se para retornar.