Morada das Vinhas.
O motorista que Arnaldo havia providenciado levou Geovana até a porta de sua casa.
“Obrigada pelo trabalho.” Geovana sorriu educadamente, desceu do carro e acompanhou com o olhar a partida do motorista.
Virou-se e, em um segundo, mudou completamente de expressão.
Entrou em casa com o rosto tomado pela fúria.
A ampla sala de estar, verdadeiramente suntuosa, exibia em uma vitrine de vidro uma coleção de antiguidades de grande valor.
Veridiana saiu do oratório ao lado, segurando um terço de sândalo nas mãos. Ao ver Geovana naquele estado, ordenou que uma das empregadas fosse à cozinha trazer uma tigela de açaí.
Geovana não demonstrou interesse em comer. “Podem sair todas.”
Restaram apenas ela e Veridiana na sala. Só então Geovana, com o semblante fechado, disse: “Mãe, suspeito que aquela Késia já descobriu que sou sua filha!”
Veridiana recostou-se no sofá, girando o terço com desdém.
“E daí se descobriu? Por acaso, com aquela inutilidade, ela pensa em se vingar?” Veridiana riu, desdenhosa, sem dar qualquer importância a Késia.
“Tudo que pertenceu à família Cardoso, há vinte anos já passou a se chamar Correia! Aquela Késia não tem mais nada, e se ousar competir com minha filha, só terá um destino!” O olhar de Veridiana se tornou sombrio e cruel. “Ir encontrar a mãe dela, que já morreu faz tempo!”
Geovana, no entanto, continuou preocupada, franzindo as sobrancelhas.
“Mãe, hoje aquela desgraçada da Késia também apareceu no centro de pesquisa. Ela é muito próxima do Professor Castellani, temo que possa atrapalhar minha parceria com ele! Arnaldo já está insatisfeito, se esse negócio não der certo, ele com certeza ficará decepcionado comigo!”

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol
Boa noite. Estou lendo o livro Depois da tempestade, quando tento comprar aparece uma nota dizendo para tentar mais tarde. Isso é muito incoveniente....