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Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 37

Esses três medicamentos desenvolvidos por Geovana tinham sido claramente roubados dela, apenas receberam nomes diferentes!

Esses remédios eram todos voltados para doenças cardiovasculares; ela já os tinha preparado cinco anos atrás, planejando iniciar o desenvolvimento completo assim que pudesse dar início à produção. No entanto, não esperava que, por conta de complicações no parto, acabaria em estado vegetativo...

Mas como Geovana poderia ter tido acesso a esses dados?

Esses projetos de pesquisa, que nunca tinham sido divulgados, estavam todos salvos em seu computador de trabalho, protegidos por senha e criptografia.

Além dela mesma, a única pessoa que sabia a senha do computador era... Arnaldo.

O celular escorregou de sua mão e caiu no sofá.

Késia fechou os olhos com força, sentindo uma amargura intensa no peito, como se tivesse engolido boldo.

Arnaldo sabia melhor do que ninguém o quanto ela se dedicava ao trabalho, cada projeto era fruto do seu esforço e dedicação.

Mesmo assim, para garantir que sua musa, Geovana, pudesse ascender de forma legítima, ele não hesitou em sacrificá-la, permitindo que Geovana subisse pisando sobre ela...

Ao se recordar de uma hora atrás, no departamento de pesquisa, quando Arnaldo protegeu Geovana e olhou para ela com um olhar cheio de decepção, exigindo que ela se desculpasse com Geovana, Késia sentiu-se enojada.

“Arnaldo...” Ela apertou a mão com força. “Você é realmente um canalha de primeira!”

Quando Carla apareceu com uma bandeja de frutas, Késia já havia escondido o celular e estava apoiada em sua bengala de cega, pronta para subir.

“Senhora, não vai comer as frutas?”

Késia olhou para o prato com frutas cortadas. O pitaya estava quase translúcido, e as outras frutas também já estavam quase passando do ponto.

“Perdi o apetite de repente, pode ficar para você.” Disse Késia, subindo as escadas em seguida.

Carla, ao ver a bengala, afastou-se rapidamente, dando espaço.

Ao passar pela cozinha, Késia percebeu uma bandeja cheia de frutas frescas, claramente reservadas para Carla.

Ela tomou uma decisão naquele instante — Carla não poderia continuar naquela casa!

E não era apenas por causa das frutas.

O fato de Carla, aproveitando-se de sua cegueira, ter servido frutas passadas e guardado as frescas para si mesma, mostrava que ela também seria capaz de maltratar Ricardo e Vânia quando Arnaldo não estivesse por perto.

Késia voltou para o quarto e aplicou outra sessão de acupuntura na própria perna. Levantou-se para caminhar e percebeu que a perna já estava totalmente recuperada.

Carla respondeu: “Sim, senhora. O senhor disse que vai buscar as crianças depois do trabalho e irá direto para a casa da família Castilho. Mandou também um motorista vir buscá-la.”

“Entendi.”

Já que Ricardo e Vânia iriam, ela também iria. Qualquer oportunidade de estar com seus dois pequenos, ela aproveitaria, não importava o lugar.

Késia pediu que Carla preparasse o banho.

“Senhora, qual roupa vai usar? Quer que eu chame uma maquiadora?”

“Não precisa. Pegue aquele vestido tradicional verde-claro com borboletas bordadas nos ombros que está no meu armário e coloque-o sobre a cama.”

Carla, seguindo as instruções de Késia, encontrou o vestido e o colocou na cama, mas não pôde deixar de murmurar: “Esse está muito simples.”

Késia fingiu não ouvir.

Ela já escutara as mesmas palavras da boca de Arnaldo antes. Por isso, embora gostasse muito daquele vestido, nunca o usou desde que o comprou.

Agora, porém, não ligava para as preferências de ninguém.

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