Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 488

Celso então não teve mais preocupações.

“Já consegui o que queria, André Cardoso não teve sequer a chance de aproveitar.”

“Querido, a enfermeira que colocamos lá dentro é realmente confiável?” Veridiana não conseguiu conter sua inquietação.

Celso estreitou os olhos friamente. “Alfredo Cordeiro é extremamente desconfiado, se ela não fosse confiável, ele não teria deixado ela ficar lá por mais de seis meses.”

Um ano atrás, Celso descobriu André em estado de confusão e apatia por acaso. Antes mesmo que pudesse se aproximar, André foi levado em um carro por outras pessoas. Celso tentou seguir, mas acabou sendo despistado.

Depois, ele gastou muito tempo e esforço investigando, até finalmente localizar aquela clínica de repouso, mas era impossível se aproximar do local por fora.

Restou apenas tentar agir por dentro!

Para garantir o sucesso, Celso selecionou cuidadosamente algumas candidatas para a vaga de enfermeira, e por fim, a escolhida foi a enfermeira de meia-idade Maxine Barreto, que se tornou sua informante.

Através dos olhos de Maxine, Celso confirmou que André já sofria de demência senil, estava completamente transtornado, não representando nenhuma ameaça. Por isso, Celso passou a ignorar aquele velho, permitindo que sobrevivesse.

Durante esse período, Maxine também conquistou a confiança de Alfredo. Ela era enfermeira profissional, com mais de vinte anos de experiência em grandes hospitais, e, aos poucos, Alfredo passou a deixá-la responsável por todas as refeições de André.

Celso temia as pessoas por trás da clínica. Originalmente, ele queria descobrir primeiro quem eram, para então mandar Maxine agir.

No entanto, após tanto tempo, nada havia sido descoberto sobre os responsáveis ocultos.

Nem mesmo Alfredo e Estevan Cordeiro, pai e filho, tinham ideia de quem realmente sustentava o funcionamento da clínica!

Agora, porém, com Késia tendo desenvolvido um remédio capaz de tratar André, Celso não podia mais esperar...

Ele enviou uma mensagem para Maxine: “Execute o plano.”

Na clínica.

Alfredo, como de costume, entrou no quarto para verificar o estado de André, cuja doença se agravava cada vez mais. Naquele momento, André estava sentado em uma cadeira, olhando distraidamente pela janela.

Alfredo assentiu ao ouvir isso e perguntou: “Maxine, você está aqui há mais de seis meses, não está? Já passou da hora de tirar férias. Desde que começou a cuidar de André, você nunca descansou ou visitou sua família, sempre foi muito dedicada.”

Maxine, segurando a sopa, se aproximou de André e respondeu: “O senhor é muito gentil, diretor. Meu marido faleceu em um acidente de carro há anos, meu filho estuda em outra cidade, não tenho motivo para tirar férias.”

Enquanto falava, Maxine já estava diante de André. Alfredo, sem demonstrar emoções, a observava atentamente e também se aproximou de André.

“Maxine. Como tem sido para você trabalhar aqui?”

“Tem sido bom.” Maxine respondeu de maneira evasiva, pegou uma colher de sopa e estava prestes a alimentar André, mas Alfredo, de repente, segurou firmemente o pulso dela. A colher tremeu e a sopa se espalhou.

Maxine se assustou e, ao olhar para Alfredo, viu que sua expressão gentil havia se transformado em raiva e severidade, deixando-a ainda mais nervosa.

“Diretor...” murmurou ela, tremendo de medo.

Alfredo, com voz dura e severa, declarou: “Já que todos aqui sempre te trataram bem, como você pôde tentar envenenar André? Não sente remorso algum?!”