Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 557

“Arnaldo, eu não queria que você me devolvesse nada, eu queria que você me amasse!”

Arnaldo olhava para Geovana à sua frente, mas seus olhos claramente sentiam falta de outra pessoa.

“Késia nunca chorava assim na minha frente, ela também nunca me pedia nada.”

Por isso, ele achava que ela não precisava de nada... Todo o esforço que fazia por ela, considerava como algo natural...

Por isso, a aparição de Geovana lhe parecia algo novo e interessante.

Uma mulher que o amava de corpo e alma, inteligente, mas não inteligente o suficiente para superá-lo, uma mulher que chorava pedindo sua proteção... satisfazia todo o orgulho de Arnaldo.

“Sinceramente, eu já gostei muito de você. Suas pequenas artimanhas de vez em quando, o jeito como ficava com ciúmes por minha causa, eu também achava muito fofo.” Arnaldo confessou, esboçando um leve sorriso, mas seu olhar gradualmente perdia o calor, sendo substituído por frieza e desprezo. “Mas agora, eu enjoei.”

O jogo mais interessante, depois de muito tempo, tornava-se apenas mais um...

Geovana ficou paralisada, sentindo um frio percorrer todo o corpo, as lágrimas presas nos cílios.

“Arnaldo... o que você está dizendo? Como pode ter se cansado de mim?!”

Arnaldo, apático, soltou sua mão, e Geovana caiu no tapete como uma boneca de pano.

Arnaldo levantou-se e, de cima, lançou-lhe um olhar indiferente.

“O que está no acordo é uma compensação que eu lhe dei. Considere como um pagamento pela juventude que você gastou comigo durante todos esses anos e, também, pelo tratamento médico daquela vez em que quase morreu no hospital ao doar sangue para mim. Aceitar ou não é problema seu.” Arnaldo caminhou a passos largos, passando friamente diante de Geovana.

Ele pegou o paletó e, com frieza, lançou mais uma frase: “Dou-lhe cinco dias. Durante esses cinco dias, você pode continuar morando aqui, mas eu não voltarei mais!”

Geovana sorriu amargamente. “…Você disse que Késia já morreu por você várias vezes, eu também posso! Se só assim eu puder provar que meu amor por você não é menor do que o dela.”

Arnaldo riu friamente. “Com o que você pensa que pode competir com ela? Geovana, desde o início você nunca chegou aos pés dela!” Ele perdeu a paciência. “Se não está decidida a morrer, então saia da minha frente!”

Arnaldo empurrou Geovana e saiu.

Mas assim que caminhou alguns passos, ouviu o som pesado de algo caindo atrás de si.

Arnaldo parou por um instante, virou-se com certa rigidez e viu Geovana caída no chão, o pulso esquerdo cortado, o sangue escorrendo sob sua mão e formando uma poça escarlate, terrivelmente chocante...

As pupilas de Arnaldo se contraíram violentamente!