Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 635

“Não!” Havia um cano de arma apontado diretamente para ela, e Geovana ficou completamente sem rumo, tomada pelo pânico. “Demétrio! Matar alguém é crime...”

“Clack.”

Ouviu-se o som seco de um disparo vazio.

Demétrio passou a língua pelos lábios finos e disse: “Um.”

Geovana, apavorada, encolheu-se e gritou, “Não me mate! Por favor, não me mate! Eu te imploro... Me deixe ir, eu vou embora, prometo que nunca mais volto...”

“Dois.”

Demétrio apertou o gatilho pela segunda vez.

Novamente, nada além de um disparo vazio.

Mesmo assim, Geovana tremia ainda mais.

Aquele louco!

Ele realmente seria capaz de matá-la!

E como membro da família Rodrigues, se ele a matasse... teria uma centena de maneiras de resolver tudo sem deixar rastros!

“Demétrio, eu te imploro...” Geovana rastejou até os pés de Demétrio, desesperada, rogando pela própria vida. “Eu não quero morrer, me perdoe! Faça de mim o que quiser, mas me deixe viver...”

Demétrio olhou para baixo, com desprezo, e se abaixou levemente, encostando o cano da arma na cabeça dela.

Geovana, sob a mira da arma, tremia de pavor. O instinto de sobrevivência a fez agarrar a mão de Demétrio; no momento em que tocou, parecia estar segurando um bloco de gelo.

Como poderia uma pessoa ter a temperatura do corpo tão baixa...

No instante seguinte, Demétrio a chutou com força. Geovana foi lançada contra o assoalho do barco, sentindo uma dor tão intensa que suou frio.

Achou que seus ossos iam se partir!

Aquele homem cruel, que brutalidade!

“Se quer que eu não te mate, tudo bem.” Demétrio jogou-lhe um frasco de comprimidos e ordenou friamente: “Engula todos esses remédios.”

Geovana hesitou: “O que é isso?”

O olhar de Demétrio era gélido e implacável, e Geovana não teve coragem de hesitar. Demétrio era muito mais perigoso que Arnaldo e os outros. Sem pensar mais, despejou todas as pílulas na boca e forçou-se a engolir.