Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 157

Quando ele viu os quatro pratos e a sopa pronta na mesa, seus olhos brilharam com uma emoção indescritível que passou rapidamente.

Em seguida, estendeu a mão para pegar o prato que eu lhe ofereci e começou a comer com muita seriedade e elegância. Desta vez ele comeu bastante, parecia realmente faminto.

Fiquei ao lado dele, apoiando o queixo com uma mão, observando atentamente cada movimento dele, com medo de perder qualquer expressão momentânea. Cada gesto, cada sorriso, me fascinava.

Enquanto ele comia, levantava ocasionalmente seus olhos profundos para me olhar, nosso olhar mútuo durava muito tempo sem cansar.

- Ainda não viu o suficiente?

Ele colocou o prato já vazio de lado, tendo comido a maior parte dos pratos.

- Tenho que admitir, você tem um talento incrível para cozinhar!

Sorri levemente.

- Essa é a frase que os cozinheiros mais gostam de ouvir!

Me levantei para pegar os pratos, mas ele me deteve, estendendo a mão para me puxar.

- Vamos dar um passeio. Quanto tempo você passou com aquela pessoa? Terá que passar o mesmo tempo comigo!

Ele estava tão sério como uma criança, e eu ri radiante.

- Como assim ainda está ressentido? Nunca fizemos o que fiz juntos com ele, você também vai ficar bravo?

- Você se atreve! - Ele me repreendeu de repente, me encarando com raiva.

Ri tanto que minhas bochechas doíam e me joguei em seus braços. Ele abaixou a cabeça e me deu um beliscão nos lábios.

- Eu te aviso, tudo o que é seu tem dono, entendeu?

- ...Ai... Você é ciumento?

Gemendo de dor, o empurrei e cobri minha boca, olhando para ele com um olhar manhoso.

- Se não doer, temo que você não aprenda!

Ele disse, segurando minha mão e olhando para ela por um momento antes de deixar um beijo.

- Ainda dói?

Sorri, fazendo bico.

- É claro que dói!

Ele havia acabado de tomar banho, vestindo um conjunto de pijamas de seda com tons de lua, exalando uma aura de nobreza e frieza. A visão era realmente agradável aos olhos, combinando perfeitamente com o vestido de lua que ele preparou para mim, formando um conjunto de casal. A sensação era verdadeiramente celestial.

De repente, percebi que este jardim não era, como eu pensava anteriormente, um resort.

- Este lugar... É a sua casa?

Eu olhei para o deslumbrante jardim e perguntei a ele.

- Eu pensei que era um resort.

Ele sorriu de lado, me apertou mais perto, segurou meu queixo e deu uma mordida leve no meu brinco, sussurrando no meu ouvido.

- Me diga, quero saber!

Senti meu rosto ficar instantaneamente em chamas e uma sensação indescritível de formigamento percorreu meu corpo. Eu pensava comigo mesma, como esse homem podia ser tão autoritário, frio, e ainda assim, um pouco "malandro".

Ele pareceu perceber minha timidez e imediatamente virou meu corpo para o encarar, segurou meu rosto e me forçou a olhar nos olhos dele.

- Está tímida? Ou culpada? Ou quer me enganar?

Embora ele estivesse fazendo essas perguntas, havia um sorriso travesso em seus olhos, parecendo muito persuasivo e um pouco perigoso.

- Eu... Quero ir para casa!

Tentei escapar do seu controle, mas ele me envolveu com força em seus braços.

- Responda minha pergunta!

Sem opções, me rendi e me aninhei em seus braços.

- Eu realmente não sei!

Ele me olhou por um longo tempo, seus olhos se estreitaram.

- Nesse caso, vou te dizer... Você sente muito a minha falta, mas também quer se livrar de mim! É contraditório, não é?

Fiquei atordoada por um momento, olhando para ele. Como ele conseguia parecer tão perspicaz?