Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 39

Soltei um grito, fechei os olhos, aguardando o momento em que seria derrubado pelo enorme impacto, mas no segundo seguinte, senti como se meu corpo fosse acolhido por um porto sólido, derivando de forma irreal.

No meio do meu choque, ouvi exclamações ao meu redor, e algumas pessoas ainda estavam aplaudindo. Abri os olhos, incrédula, e percebi que estava nos braços de um homem alto, envolto por aquela aura única de masculinidade.

O homem usava uma máscara preta e observava meu rosto com olhos profundos. Por algum motivo, esses olhos me pareceram familiares.

Ainda segurava firmemente o braço do homem, meus olhos fixos nos dele.

Ele me colocou no chão e me estabilizou sem dizer uma palavra, mas seu olhar foi para minha mão que agarrava seu braço. Imediatamente percebi minha gafe, retraí minha mão rapidamente e disse:

- Desculpe! Obrigada!

Alguém já havia pegado minha bagagem e a trouxe até mim:

- Cuidado, é muito perigoso. Agradecemos à ação rápida deste senhor!!

Fiz uma reverência ao homem novamente:

- Obrigada! Muito obrigada!

- Onde está indo? - Perguntou o homem com a voz rouca.

- Eu... - Olhei para ele, um pouco surpreso, e a voz parecia familiar.

Dei uma boa olhada nele, sua figura alta, temperamento calmo e frio, olhos profundos e penetrantes...

Ele parecia entender minhas dúvidas e estendeu a mão para retirar um lado da alça da máscara, revelando um rosto bonito e anguloso. De repente, lembrei, e sorri surpresa, "Sr. Daniel...!"

Percebi imediatamente por que aqueles olhos eram tão familiares. Acontece que era Daniel Dantas, da Belov Dantas, a quem eu havia conhecido pela manhã, encarregado de conduzir a reunião em nome do Sr. Troy.

Ele recolocou a máscara:

- Já está tarde, vamos juntos!

Pareceu que estava pensando demais!

Ao entrarmos na cidade, me dirigi a Daniel:

- Sr. Daniel, por favor, me deixe na beira da estrada! Posso pegar um táxi sozinha.

- Apenas diga ao motorista o seu endereço! - Suas palavras eram irrefutáveis, então não tive escolha senão informar ao motorista o meu endereço residencial.

O carro me deixou na entrada do condomínio. Agradecida, saí do veículo, me virei e entrei rapidamente no complexo. Ao subir, lembrei que havia deixado minha bagagem no carro dele. Felizmente, estava com a pequena bolsa na mão. Tirei a chave, abri a porta com cuidado e entrei.

Inesperadamente, já passava de 1 hora da manhã, e a luz ainda estava acesa no quarto. Estava prestes a falar quando ouvi um som estranho vindo da sala.

Imediatamente, entendi o que estava acontecendo. Meu cérebro zunia e ficou em branco, meus ouvidos zumbiam. Como uma marionete que havia perdido a alma, fui silenciosamente da porta do quarto. A porta estava entreaberta. Vi dois corpos brancos entrelaçados. O som era ainda mais perturbador...

O que me deixou ainda mais perplexa foi que, sob a luz embaçada do quarto à minha frente, entre aqueles dois rostos entrelaçados, realmente vi que aquela mulher era ela...