Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 451

A expressão dela apertou meu coração. Olhei para ela com preocupação e perguntei:

- O que você está sentindo de mal?

- Meu corpo não está bem, sempre dói, não consigo dormir. - Disse ela, olhando para mim com um ar perdido, a voz fraca, contendo a dor. - Dói tanto...

- Onde dói? - Meus olhos se estreitaram, apressados em perguntar.

- Aqui dentro! - Ela apontou para o próprio abdômen, passando a mão sobre ele.

- Você não falou com o Vitor? - Continuei perguntando, me sentindo um pouco inquieta.

De fato, Nanda estava muito mais magra do que antes.

- Ele está ocupado! - Nanda falou com um tom sem forças, um tanto insincero.

- Há quanto tempo? - Eu continuei perguntando.

- Não faz diferença, só não consigo dormir, só penso na Ivana. Eu não posso ver ela, eu... Eu não aceito, tenho medo de não ter muito tempo no futuro! - Seus lábios tremiam intensamente.

Meu coração de repente se apertou, olhei seriamente para o rosto pálido dela, sem saber o que dizer. Após um momento, disse a ela:

- Se sente primeiro, beba um pouco de água! Vou subir rapidamente e já volto!

- Não precisa, já que a Ivana não está em casa, eu vou embora...

Não me importei com o que ela queria dizer, subi direto para o quarto. Daniel estava se arrumando, quando me viu subir, perguntou:

- Quem é?

- A avó da Ivana! - Respondi enquanto entrava no banheiro para me arrumar junto com ele. - Não posso preparar o seu café da manhã amanhã, tenho que levar a avó dela ao hospital, ela parece estar doente.

Daniel me lançou um olhar, me senti um pouco envergonhada e disse:

- Ela é a avó da Ivana, ela tem um cuidado especial com a Ivana!

- Entendo, precisa de ajuda? - Daniel não culpou, mas ofereceu apoio. - Precisa que eu procure um médico?

- Não precisa, vamos ver o que o médico diz. Se precisar, eu te ligo! - Disse enquanto me arrumava rapidamente, olhei para Daniel, que estava se vestindo, e me senti um pouco culpada. - Voltarei mais cedo hoje, preparo o jantar para quando você voltar!

Ele estendeu os braços e me abraçou, emanando um frescor, me beijou.

- Ok! Eu também estarei em casa a tempo!

Essa sensação, para ser honesta, era realmente boa, fazia eu me sentir muito apegada a ele.

Além disso, suas palavras sempre me tocavam, ele disse "voltar para casa", não "voltar!"