Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 452

Fiquei chocada. Câncer de fígado? E em estágio avançado!?

Essas palavras fizeram minha mão gelar instantaneamente. Como poderia isso acontecer? Eu estava preocupada que ela estivesse doente, mas não esperava que fosse algo tão sério. Como eu iria lhe dizer isso?

Fiquei sentada lá, atordoada, ouvindo o médico falar sobre o plano de tratamento para mim, mas ele acabou balançando a cabeça e suspirando, dizendo que não havia muita esperança.

Embora eu já não fosse mais parente da Nanda, ela continuava sendo a avó da Ivana. Na família Barreto, a última pessoa que cuidaria da Ivana com carinho não tinha muito tempo. Meu coração ainda se apertava um pouco.

Tudo o que eu via era Ivana aninhada em seus braços, abraçando seu pescoço.

Afinal, vivemos juntas por muitos anos, não importava como ela tinha sido comigo, essas memórias de convivência ainda eram boas e inesquecíveis.

Não sabia como tinha saído do consultório médico. Se não fosse Nanda me ver saindo e me chamar, teria esquecido que ela ainda estava esperando do lado de fora.

- Luiza, o que o médico disse para você?

Seus olhos turvos me encararam meticulosamente, com um pouco de preocupação.

- Ele não disse nada, eu o conheço, tivemos uma conversa rápida. Você está bem! O médico prescreveu medicamentos para você, apenas tome cuidado e descanse mais! Coma alimentos nutritivos e não se negligencie. - Eu disse a ela casualmente. - Peguei os medicamentos, vou te levar de volta!

- Não precisa, consigo ir sozinha! - Ela rapidamente recusou, com uma atitude firme.

- Peguei os medicamentos, vou te mostrar como tomar.

Eu a segurei para pegar os remédios para ela, nos sentamos no saguão, e eu escrevi nas garrafas de remédio como tomar. Depois de dar os remédios para ela, disse:

- Se lembre de tomar os medicamentos no horário certo, durma bem! Se não estiver se sentindo bem... Pode me ligar! Claro, se eles não estiverem disponíveis!

- Está bem!

Seus olhos não tinham mais a mesma severidade de quando ela tocou a campainha. Fraca, com uma aparência característica de uma pessoa doente, ela disse:

- E quanto à Ivana..

Parecia que ela ainda não havia esquecido Ivana. Eu pensei comigo mesmo. Parecia que era hora de trazer Ivana de volta. Nos veríamos menos frequentemente.

- Ela voltará em breve! - Eu disse indiferentemente. - Vamos, vou te levar de volta!