Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 72

Com um estrondo, ela arrombou a porta do meu escritório como muita raiva. Sem cumprimentos, começou a gritar comigo:

- Luiza, tão à vontade por aqui, ainda se achando a rainha do pedaço? Quem pensa que é?

Permaneci sentada na cadeira, a encarando calmamente. Amadeu entrou logo atrás, se aproximando para tentar acalmar a situação:

- Joyce, o que está acontecendo? Não poderia resolver isso em casa? Tem muita gente aqui, todos estão observando! Além disso... Isso é inapropriado!

- Inapropriado? Ela ainda se preocupa com a questão de ser ou não ser apropriado?

As palavras de Joyce eram verdadeiramente cortantes. Através do vidro embaçado, podia ver vagamente as pessoas no amplo escritório lá fora se levantando e direcionando seus olhares para cá.

Eu disse a Amadeu:

- Faça com que todos saiam mais cedo, agora, imediatamente!

Amadeu saiu rapidamente e dispersou os funcionários que estavam curiosos. Eles deixaram o escritório de má vontade, se arrastando lentamente. Antes, mesmo se fosse apenas 20 minutos mais cedo, todos teriam desaparecido imediatamente.

Permaneci sentada tranquilamente, olhando para Joyce, e disse com calma:

- Continue, repita o que acabou de dizer.

Amadeu, percebendo a tensão, imediatamente se colocou entre nós dois, por precaução.

Joyce, olhou para mim com uma cara arrogante:

- Você, pare de se fazer de inocente na minha frente. Depois de um incidente tão grande, tudo o que fez foi sentar e aproveitar os benefícios. O que fez na verdade? Deu alguma droga para o meu irmão?

Foi apenas nesse momento que percebi que o motivo dela era o dinheiro da compra da casa ter sido transferido de volta para o meu cartão.

- Você também está ciente da gravidade da situação? Quem é o responsável?

Eu a encarei como se nada tivesse acontecido, questionando com calma:

- Mesmo que seja um grande problema, ainda é uma questão entre meu marido e eu. Tem algo a ver com você? Por que está tão preocupada?

Permaneci sentada tranquilamente, observando seu rosto furioso. Nesse momento, Vitor também entrou e gritou para Joyce:

- Eu criar confusão? É assim que você chama isso?

Dei passos firmes em direção a Vitor. Será que entre nós só poderíamos deixar essa face odiosa?

Pareceu que eu estava sendo ingênua, pensando em deixar para ele um caminho de volta para casa. Mas agora, não tenho mais ilusões sobre o futuro.

- Vitor? Dê uma boa olhada, este é o meu escritório.

- E daí? Você é a raiz do problema nesta casa. Sem você, não estaríamos nessa situação agora.

Joyce provocava atrás de Vitor, esticando o pescoço:

- Se pudesse dar felicidade suficiente ao meu irmão, ele procuraria por outra pessoa? Olhe para você, você deveria se autoavaliar!

- Repita isso de novo!

Uma pontada de dor atingiu meu coração abruptamente.