Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 73

- Chega, calem a boca! - Vitor gritou novamente para mim.

- Parece que está realmente a protegendo, não é? Como irmão, você realmente faz jus ao seu papel. Abraçando ela todos os dias, deixando ela tomar todas as decisões. Sinto que ela não é sua irmã de verdade. Pela aparência disso, ela é sua esposa. Você segue todas as palavras dela!

- Luiza... O que está falando? Você pode ter um pouco de responsabilidade? Pense no panorama geral.

A expressão de Vitor mudou abruptamente. Ele me empurrou e dei um passo para trás. Fiquei assustada, Amadeu estendeu a mão para me ajudar, dizendo:

- Luiza...

Me firmei e olhei fixamente para Vitor.

- Irmão, você viu, certo? Ela é apenas uma oportunista, só pensa em si mesma quando algo acontece. Ela realmente se importou contigo em algum momento? - Joyce, atrás de Vitor, continuava a incitar.

- Luiza, se lembre, DX é a empresa da família Barreto. O representante legal é Vitor, você não tem nenhuma relação com isso. Daqui para frente, não tente alcançar nada na empresa da família Barreto. Fundadora? Você não é nada!

- Vitor, é isso que você quer?

Encarei diretamente para Vitor. A face dele ficou vermelha como um fígado, mas ele não disse uma palavra. Mordi meu lábio, suprimindo minhas emoções e segurando as lágrimas, disse:

- Vou te dizer algo, Vitor. Se você for realmente como ela disse, desleal e ingrato, então ouça bem. Assim como eu ergui a DX no início, posso facilmente erguer outra DX agora. Não me importo se ela é sua irmã ou o que ela representa para você. Se ela ousar gritar comigo novamente, vou fazer com que ela se arrependa!

Então, eu olhei para Joyce, que estava satisfeita ao lado de Vitor, e disse:

- Joyce, escute bem. Não brinque com a minha inteligência. Ele, por enquanto, ainda é meu homem, sua pressa não serve para nada! Qualquer coisa que quiser, você só pode conseguir passando por mim!

Lá embaixo, os repórteres ainda estavam de plantão. Ao me verem sair, correram em minha direção, me empurrando de um lado para o outro como uma marionete desorientada. Eu mal podia os enxergar, meus ouvidos zumbiam e só queria encontrar um lugar tranquilo para me curar.

De repente, uma grande mão se destacou na multidão, segurando meu braço com força, me puxando para fora da confusão e me empurrando para dentro de um carro. Eu tinha uma dor de cabeça terrível.

- ...Luiza!

Uma voz familiar e estranha sussurrava suavemente. Distraída, virei a cabeça para olhar, aquele rosto parecia familiar, mas não conseguia lembrar de onde.

O carro continuou avançando, parecia que estávamos indo longe demais. Minha mente estava confusa, o telefone continuava insistindo em tocar. Uma mão grande tirou o telefone da minha mão, e finalmente o mundo inteiro se acalmou.

Só quando o carro parou, fui puxada para fora e só então recobrei a consciência, olhando ao redor sem ter ideia de onde eu estava.