Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 76

Hesitei por um bom tempo, mas ainda o encarei e perguntei:

- Por que você... É tão bom comigo?

Daniel começou a sorrir, um sorriso tão arrogante e ousado. De repente, ele se aproximou de mim, estendeu a mão e bagunçou meu cabelo, como se todo o quarto estivesse cheio de sol.

Fiquei um pouco atordoada, esse homem sabia mesmo como conquistar alguém. Senti como se tivesse caído em um feitiço.

- Porque gosto de você, está bem?

Meu rosto instantaneamente ficou vermelho. Mesmo que fosse a mãe, não podia negar que esse homem, que era atraente em todos os sentidos, estava sendo tão ousado comigo. Ele disse que "gosta de mim".

- Gosta de mim em quê?

Meu casamento estava prestes a terminar, sem surpresas, me tornei a famosa cabeça de segundo casamento aos olhos do mundo. Esse homem incrível me disse que "gosta de mim", conseguia sentir a ironia dessa frase.

Ele notou que meu rosto vermelho e não disse mais nada. Em vez disso, ele se aproximou de mim, me abraçou e disse:

- Por que se atormenta tanto, criando tantos problemas complicados? Há inúmeras razões para gostar de alguém!

O encarei, escapei de seus braços e comecei a jantar. Uma refeição tão deliciosa não deveria ser desperdiçada!

Ele me observou enquanto eu saboreava a refeição, rindo despreocupadamente, e tive que admitir que, de repente, meu humor melhorou. Com três rodadas de vinho e uma refeição variada, ele tocou a campainha para recolher os restos.

Em seguida, começou a me explicar sobre os projetos. Ele disse que era um conjunto completo de planos para projetos importantes, mas uma parte já tinha sido terceirizada. A empresa contratada para o projeto era a Construção e Decoração XR.

Ao ouvir esse nome, meus olhos se estreitaram e o questionei em voz baixa:

- XR?

Ele acenou com a cabeça de maneira significativa.

Eu, era claro, sabia o que era a XR. Era a empresa de construção e decoração registrada por Vitor em nome de sua filha Ivana. O X significava prosperidade, assim como o X na empresa DX no passado. Não sabia por que, mas algo me deixou intrigada. Tudo isso parecia muito meticuloso, como se cada passo estivesse cuidadosamente planejado, me empurrando passivamente para a frente, sem dar espaço para recuar.

Recuar significaria perder tudo, então não havia escolha. Avançar era complexo e misterioso, como se houvesse uma força desconhecida me impulsionando. A última consequência era que eu não tinha escolha.

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