Grupo Glory, sala da presidência.
Bruno estava no escritório lendo documentos. Usava uma camisa cinza-claro e calça social preta. A luz do sol atravessava a janela panorâmica, envolvendo-o e lhe conferindo uma aparência nobre e imponente, como a de uma divindade.
A secretária Juliana bateu na porta do lado de fora, avisando:
— Sr. Bruno, o filho do Sr. Braga chegou.
Bruno nem levantou a cabeça, respondendo:
— Mande entrar.
Pouco depois, passos soaram no escritório, seguidos por uma voz despreocupada:
— Você que é o Bruno? Meu pai mandou eu vir falar com você.
Bruno ergueu os olhos... E ficou surpreso.
Um rapaz alto, quase um metro e noventa, sobrancelhas marcantes e olhos brilhantes, com feições esculpidas e cabelos penteados para trás. Usava uma camisa preta e jeans azul-escuro rasgado. O porte físico parecia de modelo.
Bruno franziu o cenho. “Esse é o Fabrício Braga?”
Bonito. Surpreendentemente bonito.
Fabrício era bonito, sim, mas também grosseiro. O rapaz se sentou de qualquer jeito em cima da mesa e falou:
— Meu pai me disse que você quer que eu fique olho na sua esposa! — Ele riu com sarcasmo. — Vocês ricos são todos hipócritas. Vivem traindo por aí, mas têm medo de que a mulher traia também pela sua falta de atenção.
Bruno raramente lidava com tipos mal-educados, apenas respondeu friamente:
— Se não quer aceitar o trabalho, eu aviso o Sr. Braga agora mesmo, e você que volte de onde veio.
Fabrício o impediu, exibindo um sorriso de dentes brancos:
— Calma! Eu aceito, ué. — Ele pegou papel e caneta. — Me dá o endereço e telefone da sua esposa. O garotão aqui vai lá servir agora mesmo.
Bruno o encarou por um momento, mas acabou escrevendo.
Fabrício mascava chiclete enquanto lia o nome no papel. Depois, estalou o papel com os dedos e disse:
— O garotão vai se apresentar lá agora mesmo.
Em seguida, saiu às pressas, deixando Bruno furioso.
Apontando para a porta, ele perguntou a Juliana:
— Esse aí é mesmo filho do Sr. Braga?
A secretária Juliana respondeu com cautela:
— Absolutamente. Eu vi os documentos, ele se chama mesmo Fabrício Braga.
— Veio me procurar por algum motivo?
Marco hesitou, depois falou com dificuldade:
— Vim porque tenho uma questão importante para conversar com você.
Por sorte, Ana entrou com o café e aliviou o clima.
Marco deu um gole antes de continuar:
— Você já sabe... Além da Camila, você tem uma irmã mais nova chamada Melissa. Ela está em Genebra em tratamento. Com a morte de Camila, Melissa quer voltar e ficar perto da família, mas o Bruno não concorda. Então vim conversar com você.
Helena sorriu com ironia:
— São assuntos da sua família, por que veio conversar comigo?
Marco abriu a boca, atônito:
— Mas a Melissa é sua irmã! Ela nunca fez nada contra você! Melissa é uma boa pessoa. Você não gosta da Camila, mas com certeza vai gostar da Melissa!
Helena colocou a mão na testa e deu uma risada fria:
— Com todo o respeito, Sr. Marco... Só são meus irmãos os filhos de David e Agnes! Sua filha é problema seu. Não tente empurrar esse fardo para outra família.
Marco empalideceu, furioso e humilhado.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
Acho extremamente injusto só liberar duas páginas minúsculas por dia. As primeiras são maiores agora da 370 em diante são muito pequenas. Não é justo. A gente paga pra liberar as páginas para leitura e só recebe isso. Como o valor que eu já paguei pra liberar poderia comprar 2 livros na livraria...
O livro acabou ou não? Parei na página 363...
Acabou??...
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...