Entrar Via

Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 147

No telefone, Manuel disse:

— Venha, a Karen quer muito te conhecer.

Além disso, ele ainda queria agradecer à Helena por ter passado os projetos da Origin para ele. O faturamento era alto, e a comissão que recebia não era pouca.

Helena pensou por um momento e acabou aceitando.

Ela realmente desejava felicidades a Manuel e à Karen. No dia seguinte, escolheu com todo cuidado um par de relógios masculino e feminino no valor de 6 milhões como presente de noivado.

Ao sair do balcão, depois de pagar com o cartão, Fabrício começou a resmungar:

— Você realmente não economiza quando se trata de gastar com homem! Eu ganho só 12 mil por mês, e você gastou 6 milhões com o seu amante! Foram 6 milhões!

Helena lançou um olhar gelado para ele, repreendendo:

— Pode falar mais alto ainda, se quiser! E o Manuel não é meu amante.

Fabrício não acreditou nem um pouco, retrucando:

— Se não fosse seu amante, você daria um presente de 6 milhões?

Helena nem se deu ao trabalho de responder.

No carro, ela enviou o endereço do clube para ele. Fabrício pisou no acelerador e foi reclamando:

— Agora entendi por que aquele tal de Bruno quer te vigiar.

Helena achou que ele falava demais.

Dez minutos depois, o carro parou em frente ao Clube Furtivo. Fabrício soltou o cinto já se preparando para descer junto, mas Helena disse friamente:

— Fica no carro e me espera.

Fabrício protestou:

— Por quê?

Helena o analisou de cima a baixo e, vendo aquele terno de oitocentos reais, sorriu com sarcasmo:

— Porque você é o motorista, e um motorista tem que agir como motorista. Desde quando motorista vai para festa com o patrão?

Fabrício ficou vermelho de raiva, reclamando:

— Já entendi! Você quer trair pelas minhas costas, né?

— Acertou.

Helena estava de bom humor.

De vez em quando, provocar o cachorrinho era até divertido.

...

Ela subiu sozinha e abriu a porta da sala 216.

Para sua surpresa, Bruno também estava lá. Acontece que ele era parente distante da Karen, e quando ela viu Helena, ainda chamou baixinho:

— Cunhadinha...

O clima ficou bem constrangedor.

Mas Helena não era de implicar com meninas novas. Ela entregou o presente com sinceridade e desejou felicidades ao casal.

Karen abriu a caixa e, ao ver o presente luxuoso, hesitou em aceitar. Mas Manuel, com um sorriso leve, disse:

— Aceita sim! Só não vá mais confundir as pessoas.

Karen ficou corada, murmurando:

— Já entendi.

Bruno, percebendo que ela se incomodava, tentou explicar em voz baixa:

— Ela faz parte do passado.

— Não tem mais nada entre nós.

— Só dou apoio material. Não volto mais para Genebra, pode ficar tranquila...

Helena ainda não havia respondido, quando a porta do salão se abriu. Um feixe de luz iluminou o rosto de todos.

A pessoa na porta era nítida e inconfundível: Melissa.

Ela vestia um vestido branco puro, era extremamente delicada. Com voz frágil, ela falou:

— Bruno, voltei.

A sala ficou mergulhada em silêncio.

Bruno ficou parado, encarando aquela figura frágil.

Ele estava determinado a nunca mais ir para Genebra, convencido de que nunca mais veria Melissa. Achava que ela e ele jamais voltariam a se encontrar nesta vida. Achava que, se voltassem a se ver, seria apenas diante de um túmulo.

Mas... A Melissa voltou.

Ela voltou para Cidade D.

Depois de nove anos, Melissa tinha voltado.

Naquele instante, Bruno foi tomado por uma avalanche de sentimentos.

Ele esqueceu que Helena estava ali ao seu lado.

Esqueceu que, momentos antes, havia prometido que nunca mais veria Melissa, que não sentia mais nada, que não voltaria a Genebra...

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco