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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 248

Helena ficou atônita, olhando para fora.

De repente, teve um impulso: queria ver Melissa.

...

O entardecer mergulhava o céu em nuvens roxas e pesadas, como chumbo.

Um carro preto e lustroso entrou lentamente pelos portões do hospital particular. Já havia contato prévio, por isso o responsável a aguardava com antecedência.

O veículo parou, e o homem abriu a porta com delicadeza, cumprimentando:

— Boa noite, Srta. Helena.

Helena vestia um sobretudo preto e leve. Com o cabelo preso e a aparência severa, era como quem ia a um funeral.

Ela fez um leve aceno e seguiu o homem por um corredor sombrio e úmido, onde o vento frio sibilava e se ouviam os chiados dos ratos.

Ele empurrou uma porta de madeira. O batente estalou, a tinta verde se descascava em lascas, revelando seus muitos anos de abandono.

O homem sorriu constrangido:

— Nosso orçamento é curto, sabe. Quando tiver verba, vamos reformar. As trancas para essa mulher aí dentro também vão ser trocadas por maiores e mais firmes.

Helena sorriu de leve.

A porta rangeu e se abriu. Ali dentro, estava a velha conhecida.

Melissa estava sentada na cama de ferro, vestida apenas com roupas finas demais para o frio. Correntes prendiam os quatro membros dela, limitando seus movimentos a quase nada. O quarto exalava um cheiro insuportável.

O homem, preocupado, disse:

— Acho que não deve estar acostumada a um lugar imundo desses, Srta. Helena. Agora que já a viu, vamos embora.

Helena retirou da bolsa um cheque de 5 milhões. Sua voz saiu gélida:

O olhar de Helena a esmagava. Melissa se sentia reduzida a nada, observada como um ser desprezível por alguém do topo da pirâmide social.

E era isso mesmo, Helena estava deliberadamente a humilhando.

— Que pena eu não ter morrido! E você também foi sortuda em não ter morrido nessa cama. Isso só mostra que ainda havia destino entre nós... Para que eu pudesse presenciar você nesse estado deplorável! Melissa, eu nunca conheci mulher tão cruel e distorcida como você. Pelo que você chama de amor, foi capaz de usar e até matar a própria irmã.

Ao ouvir isso, Melissa riu com deboche:

— Você está falando da idiota da Camila? Sim, eu usei ela e matei! E daí? Helena, você está aí posando de boazinha, mas você e eu também somos irmãs de sangue. Você também deseja a minha morte, não é mesmo?

Melissa parecia possessa, enlouquecida por completo, sem medo algum.

Helena baixou o olhar, e sua voz saiu suave, delicada, como um sussurro:

— Não, você se enganou. Eu não quero que morra... Quero que viva pior que a morte. O ambiente aqui é perfeito. Vou dar ordens para cuidarem de você, para que viva longos anos. Assim, minha querida irmãzinha, você vai ter bastante tempo para comparar o que é pior, se é esse lugar... Ou Genebra?

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