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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 46

Logo, ele empurrou a porta da suíte principal.

O quarto estava silencioso, no ar pairava um leve perfume feminino. Ao entrar, viu Helena deitada na cama, aparentemente adormecida.

Bruno se aproximou, se ajoelhou ao lado da cama, afastou alguns fios de cabelo do rosto de Helena e colocou a mão na testa dela.

“Ela ainda está com febre.”

Helena acordou, meio atordoada pela febre, e encarou Bruno. Sua voz estava suave e fraca:

— Você voltou?

O coração de Bruno deu um salto inesperado.

Ele tocou suavemente o rosto da esposa e murmurou:

— Pedi para a empregada trazer uma sopa de verduras. Quando você terminar comer, pode continuar a dormir. Está se sentindo mal agora?

Enquanto a tocava, parecia estar acariciando um cachorro, o que deixou Helena um pouco desconfortável.

Ela estendeu a mão e tocou a testa de Bruno: “Mas ele não está com febre, oras!”

Bruno, irritado e divertido ao mesmo tempo, perguntou:

— O que há de errado em me preocupar com você? Você não reclamava de eu não ser atencioso no passado?

Helena se apoiou na cabeceira da cama, seu rosto tranquilo e indiferente ao responder:

— No passado, eu precisava disso, mas agora não. Bruno, você não é o homem ideal para mim, e eu também não sou a esposa dos seus sonhos. Quando esses dois anos terminarem, nós vamos seguir caminhos diferentes.

Os olhos de Bruno escureceram.

— Você quer tanto me deixar?

Helena estava prestes a responder, quando a porta do quarto foi batida.

A empregada entrou com uma bandeja, trazendo a sopa de verduras, a laranja cortada e os remédios da Helena. Ela colocou tudo na mesa de centro e, com muita discrição, saiu do quarto.

Bruno olhou para Helena, dizendo:

— Vou te levar até lá.

Helena não teve tempo de recusar, e foi levantada nos braços de Bruno.

O roupão de Helena mal cobria seu corpo, especialmente suas longas e finas pernas, impossíveis de se cobrir.

O homem parecia bem mais calmo agora, como se aquele homem que a provocava não fosse ele. Ele gostava de vê-la perder o controle. Sempre que seus cabelos negros se espalhavam sobre o travesseiro branco, ele se sentia agitado por dentro.

Bruno preferia chamar isso de uma reação fisiológica.

Helena viu as rosas brancas que ele havia trazido. Ela esticou os braços, pegou o buquê e as observou por um longo tempo. Ela pensou: “Se a gente tivesse se casado recentemente, e ele me tratasse assim, seria tão maravilhoso...”

O amor já não existia, mas ao menos haveriam boas lembranças, ao contrário do caos atual.

— Em que está pensando?

— Só estava pensando... Bruno, você também sabe agradar uma mulher.

— Você não gosta disso?

— Nenhuma mulher deixaria de gostar de flores.

A resposta evasiva de Helena irritou Bruno.

Ele retirou as flores de suas mãos e, em seguida, segurou sua cintura delicada, beijando suavemente seus lábios.

Ela se recusou a corresponder, então ele a provocou até ficar satisfeito...

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