Helena baixou os olhos, respondendo:
— Já não dói mais.
Bruno franziu as sobrancelhas:
— Não dói mais, então por que estava ajoelhada na rua chorando? Helena, na verdade você pode...
Helena respondeu com outra pergunta:
— Chorar nos seus braços? Bruno, seus braços estão muito apertados para mim.
Ele queria explicar, mas acabou desistindo.
Helena já não confiava mais nele, e tentar explicar parecia inútil. Além disso, ele realmente queria que ela vivesse de forma mais livre, como ele havia dito quando a pediu em casamento: “A minha Helena vai estar no topo da sociedade, admirada por todos.”
Eles conseguiram, se tornaram o casal mais poderoso da Cidade D, mas parecia que o casamento estava chegando ao fim, e Helena não queria mais ele.
O amor que existia antes havia se dissipado na decepção.
Depois de um longo silêncio, Bruno estendeu a mão e passou os dedos pelos cabelos de Helena, sussurrando:
— Vamos para casa.
...
A noite era encantadora.
Um Rolls-Royce Phantom preto parou suavemente em frente ao prédio. Bruno desfez o cinto de segurança e olhou para Helena, falando:
— Eu te carrego até lá encima.
Helena recusou, mas Bruno ainda a pegou no colo e caminhou em direção ao hall do elevador.
No dia em que se casaram, ele também a havia carregado daquele jeito, com seu vestido de noiva. Naquele dia, ele estava impecável, e ela o achava o homem mais encantador do mundo.
Foi um curto trajeto, ambos permaneceram em silêncio até que Bruno a colocasse na cama.
Os braços dela ainda estavam ao redor de seu pescoço.
O homem, relutante, acariciou seus cabelos, retirou seus braços do pescoço com delicadeza e disse com voz baixa:
— Vou embora.
Helena não o impediu. Ela apenas observou Bruno se afastar.
Quando ele chegou à porta, de costas, perguntou:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...