Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 176

Natália encostou-se junto à pequena janela do avião, perdida no infinito da noite.

Ao longo da viagem, sua mente estava repleta de lembranças da última vez em que voara com Fabiano.

Naquela época, seu coração transbordava de esperança e sonhos, até mesmo a ideia de viajar para o exterior a enchia de excitação.

agora, contudo, aquele estado de espírito havia desaparecido.

"Senhorita, deseja alguma bebida?"

uma aeromoça aproximou-se oferecendo comidas e bebidas, interrompendo os devaneios de Natália.

Por reflexo, Natália pediu "Um copo de água mineral, por favor."

Assim que falou, percebeu sua própria reação.

não sabia desde quando, mas ela também tinha começado a preferir água mineral, seguindo o gosto de Fabiano.

Ela, que sempre adorara bebidas doces e saborosas.

Natália adormeceu durante o voo.

Algumas horas depois, o avião aterrizou suavemente e ela desembarcou sonolenta.

Já era quase madrugada quando, lembrando-se das instruções que lhe haviam dado antes do embarque, Natália colocou seu crachá e identificação ao redor do pescoço e seguiu com algumas pessoas até uma van.

A viagem desta vez foi mais longa.

A escuridão dominava lá fora, nada se via, apenas a van seguia balançando pela estrada.

Depois de um tempo que pareceu interminável, quando Natália pensava que logo amanheceria, a van finalmente entrou num grande complexo e parou lentamente.

"Senhorita Ferreira, chegamos."

Alguém pegou sua mala para ela.

Natália piscou, aliviando o ardor dos olhos, e saltou do veículo, observando ao redor.

Estava num grande pátio de concreto, cercado por altos edifícios, como se fosse um grande parque empresarial.

Não muito longe, havia uma cerca com arame farpado no topo e a cada poucos metros, duas pessoas pareciam patrulhar o local como seguranças, indicando que aquele era um lugar de grande importância.

O homem hesitou, seu rosto momentaneamente expressando algo estranho.

No entanto, ele rapidamente compôs-se e respondeu vagamente, "Estamos numa área isolada, perto da fronteira, numa cidade pequena e pouco conhecida. basta dizer que está em País T."

Após falar, Ele não esperou a reação de Natália, virou-se e partiu apressadamente, deixando-a sozinha no dormitório.

Natália "…"

Ela olhou em volta do dormitório. era um quarto individual, com uma cama simples, roupas de cama, uma televisão, uma mesa de estudo, produtos de higiene e um banheiro.

Era Um lugar limpo, pelo menos.

Natália fechou a porta e a trancou com o ferrolho, depois tentou consultar o mapa em seu celular, mas percebeu que não havia sinal.

Seu cenho franzido revelava uma inquietação.

Por algum motivo, ela sentia que aquele lugar não parecia ser em País T, havia algo estranho.

Mas o que exatamente era estranho, ela não conseguia definir.