Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 179

Ao ver que ela não estava disposta a falar mais, Natália também não conseguiu obter muita informação.

Mas ela manteve-se alerta, memorizando silenciosamente o layout completo e os caminhos do prédio.

Enquanto caminhavam, Fabiana começou a descrever as responsabilidades do trabalho.

A tarefa atual dela era projetar esses caminhos e a disposição interior, desde os túneis subterrâneos do prédio a até o terraço do prédio c, ou até um lago atrás da montanha, e esses edifícios estavam separados por quilômetros.

Essas rotas também tinham que ser extremamente secretas, desconhecidas por todos.

Eram como passagens secretas da antiguidade.

Era um projeto de engenharia com uma complexidade tremenda.

Natália ficou impressionada com a complexidade do trabalho.

Mas, ao mesmo tempo, ela começou a suspeitar de algo.

Este lugar definitivamente não era um parque comum; era muito provável que atividades obscuras e desconhecidas estivessem sendo realizadas aqui.

Seguranças, patrulhas, cães de guarda, cercas de arame farpado, sinais bloqueados...

Quanto mais Natália pensava, mais assustada ficava.

Ela queria deixar esse lugar imediatamente, queria correr o mais longe possível, mas sabia que não conseguia sair.

Por enquanto, só podia agir de acordo com a situação e buscar discretamente uma oportunidade.

Ela não sabia que papel Fabiana desempenhava aqui, mas, de qualquer forma, ela já não era a irmã caridosa e gentil de antes.

Natália respirou fundo em silêncio, sentindo o suor frio em suas palmas.

Desde que saíra do edifício, ela manteve uma aparência extremamente calma, fazendo menos perguntas.

Ela sabia que, a menos que a outra parte falasse por vontade própria, ela não conseguiria descobrir nada.

À tarde, Fabiana recebeu uma ligação, aparentemente um assunto urgente, e permitiu que Natália se movesse dentro de uma área limitada.

"Você comece a familiarizar-se com o ambiente aqui, lembre-se, tudo que vê são regras normais, mas não vá para o parque ao lado, fique apenas por aqui."

Natália estava aliviada por não ter ninguém vigiando, e acenou com a cabeça obedientemente.

"Entendido."

Fabiana partiu com sua equipe.

Natália memorizou discretamente todos os mapas do parque e começou a procurar por todas as saídas principais.

"Como você veio parar aqui!? O que aconteceu com você, por que te amarraram assim?"

Natália se agachou sob a cerca de arame, olhando intensamente para a menina através da malha apertada.

Seu coração estava apertado.

"Água... água..."

A voz da menina estava rouca devido ao sol, os lábios rachados e todo o seu ser parecia estar em um estado de delírio.

Natália imediatamente abriu a metade da garrafa de água mineral que tinha em mãos, passando-a através da malha da cerca para as mãos da menina.

A menina se arrastou rapidamente para cima, bebendo vorazmente a maior parte da água, e depois caiu de volta no chão de cimento em fraqueza.

"É você, eu me lembro de você, a irmã bondosa que me deu dinheiro, como você também foi parar aqui?"

Os olhos turvos da menina olharam para Natália, desesperados como se tivessem caído no inferno.

Natália não teve tempo para responder, apressando-se a perguntar "Onde estamos, ainda é País T?"

A menina deu um sorriso seco e disse roucamente "Não, aqui é..."