Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 18

O homem, vestido com um paletó branco, estava sentado esparramado na escada, com um cigarro entre os dedos longos e ossudos, as faíscas saindo brilhantemente na penumbra.

Ele levantou os olhos, olhando para ela de forma desinteressada, e soprou um círculo de fumaça.

"Procurando por mim?"

Sua voz era fria e desapegada, com um tom de preguiça rouco após fumar, e mesmo vendo-a de surpresa naquele lugar, não demonstrava nenhum sinal de surpresa.

Natália sacudiu a cabeça apressadamente e cumprimentou com rigidez: "Que coincidência, Dr. Alves. estou aqui a trabalho, meu projeto de estágio é justamente neste hospital."

Com medo de que ele não acreditasse, ela agitou o instrumento de medição na mão para provar que não o estava incomodando.

Em sua mente, um homem como ele deveria detestar ser perseguido por mulheres.

O olhar de Fabiano pousou no instrumento em suas mãos por um segundo, sem dizer nada; em seguida, ele apagou o cigarro, cedendo-lhe espaço no corredor.

"Meça."

Com brevidade, Ele deixou escapar essa palavra.

Natália entendeu imediatamente e agradeceu, depois entrou no corredor com suas ferramentas.

Naquele momento, Leandro veio por trás e viu Fabiano, arqueando suas sobrancelhas atraentes.

"Ué, Dr. Alves, não está na consulta e vem aqui relaxar?"

Fabiano esfregou as têmporas, com o habitual tom frio. "Acabei de fazer uma cirurgia, saí para tomar um ar."

Leandro entendeu: "Entendo, entendo, o estresse de ser médico é grande, um relaxamento ocasional é necessário."

Natália estava trabalhando na parte de trás enquanto ouvia com os ouvidos abertos.

Acontece que um médico calmo e controlado como ele também tem estresse mental, não é à toa que ele era tão selvagem na cama; provavelmente era sua forma de desabafar...

"A propósito, deixe-me apresentá-la; esta é minha aprendiz, Natália, que você encontrou no Bairro Magnético antes, lembra-se dela?" Leandro a apresentou entusiasticamente.

Fabiano olhou para Natália e ficou interiormente sem palavras.

Mais do que conhecer, ele havia dormido com ......

"Natália é uma moça honesta e estará frequentemente no hospital para fazer medições. Peço que cuide bem dela," Leandro piscou, cumprimentando-o.

Fabiano pausou seu olhar, acenando com um aceno de cabeça neutro. "Entendido, já é hora, tenho que ir atender."

Suas habilidades médicas eram de fato excelentes; da última vez que ela teve dor de estômago, ele havia prescrito um remédio eficaz e acessível, trazendo alívio após apenas uma dose.

"Sente-se e estenda seu pulso."

Ao ouvir as palavras do homem, Natália obedientemente se sentou e estendeu o pulso.

Fabiano ergueu a mão, e as pontas dos seus dedos quentes e firmes pressionaram o pulso dela, com uma força considerável, pesada, transmitindo uma sensação quase opressiva.

Natália inconscientemente prendeu a respiração, sem ousar se mover.

Ela sempre pensou que ele fosse um médico ocidental, nunca pensou que ele realmente tomaria seu pulso, sempre teve um sentimento inexplicável de admiração inexplicável pela medicina tradicional e, naquele momento, ao observar o contorno nítido do rosto do homem e sua expressão de concentração, junto com o calor que emanava das pontas dos seus dedos, ela sentiu o rosto esquentar.

Fabiano escutava atentamente o pulso dela, e seus olhos, quase sem querer, fixaram-se no pulso fino da mulher.

Ela era magra e pálida, sua pele quase translúcida permitia ver as veias azuladas, e o pulso era delicado, como se pudesse ser quebrado com um aperto.

Se estivessem na cama, ele poderia segurar os dois pulsos dela com apenas uma mão.

Os olhos de Fabiano gradualmente escureceram um pouco.

Até a pressão dos seus dedos parecia aumentar levemente.