Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 19

Até que ele percebeu a emoção tênue dela, ele voltou a si, soltando a mão com uma expressão serena no rosto.

"Seu coração está um pouco acelerado", Ele ergueu as pálpebras. "Está nervosa com alguma coisa?"

As orelhas de Natália subitamente coraram. "Eu... não estou."

Realmente, não havia segredos diante de um médico; até o aumento do ritmo cardíaco ele diagnosticara.

"Função digestiva fraca", Fabiano continuou. "Comer comida lixo é ruim para o estômago, especialmente macarrão instantâneo."

Hein?

Natália não esperava que ele pudesse perceber isso, e ainda mais, acertar exatamente o que ela tinha comido.

"Natália, você costuma comer macarrão instantâneo?" Leandro, intrometendo-se, perguntou-lhe.

Com constrangimento, Natália admitiu: "Quando estou muito ocupada com os estudos, eu me viro com o que tenho, talvez eu tenha comido um pouco demais."

"Isso não é bom, o corpo é a capital da revolução, você é jovem, é hora de nutrir seu corpo, como pode se contentar com qualquer coisa? não é à toa que você teve dor de estômago."

Leandro franzia a testa ao lado. "Fabiano, prescreva algum remédio para o estômago para ela. vejo que essa garota trabalha sem se importar com mais nada, não cuida de si mesma. Na próxima vez, pode acabar comendo macarrão instantâneo de novo."

Fabiano digitou algumas palavras no computador, depois disse com indiferença

"O estômago depende de alimentação, tomar remédio é inútil."

Ele pausou, então adicionou "Mas se continuar assim, pode evoluir para úlcera duodenal, gastrite crônica, pancreatite e até... câncer de estômago."

Ao ouvir as palavras "câncer de estômago", Natália levantou os olhos assustada e encontrou os olhos dele, que pareciam rir sem realmente rir.

Esse olhar zombeteiro era igual ao da última vez em que ele lhe explicou os riscos de doar óvulos.

Era tudo para assustá-la.

Natália mordeu o lábio e acenou com a cabeça, abafada: "Entendi, vou comer direito."

Afinal, a palavra "câncer" vinda de um médico ainda tem grande poder de dissuasão. ela é uma pessoa normal; é claro que tem medo de morrer.

"Então é perfeito, está na hora do almoço. Natália, venha comer comigo, lembro-me de que há um restaurante com comida caseira aqui por perto, bom para cuidar do estômago."

Leandro olhou para o relógio e convidou Natália para almoçar com entusiasmo.

Antes de ir, ele perguntou casualmente a Fabiano: "Você vem conosco?"

Fabiano se levantou. "Claro."

Leandro "???"

Será que ele o ouviu mal?

Fabiano sempre foi um workaholic no hospital, raramente saía do prédio e nunca estava disponível para compromissos no horário de almoço.

Ele só estava sendo educado, sem esperar que Fabiano aceitasse tão prontamente.

ainda era aquele inacessível Dr. Alves?

"Natália, coma mais, você está muito magra. no nosso ramo de trabalho, é preciso correr de um lado para o outro, e ter um pouco mais de corpo ajuda a aguentar."

Natália ficou lisonjeada e acenou com a cabeça repetidamente. "Obrigada, Prof. Reis, eu posso me servir."

"Tudo bem, fique à vontade."

Leandro a observava com um olhar carinhoso, como se ela fosse uma filha, com um sorriso gentil no rosto.

Natália, consciente de sua atenção, mexia no arroz em seu prato.

Parecia que o prato recomendado por Fabiano estava ao seu gosto, e após adicionar uma sopa de legumes, ela se sentiu muito mais confortável Depois de terminar sua refeição.

Após comerem, Leandro foi pagar a conta.

Natália aproveitou a oportunidade para ir ao banheiro.

Quando estava saindo, depois de lavar as mãos, uma figura alta e familiar estava encostada na porta do banheiro, bloqueando seu caminho.

Natália reconheceu o rosto do homem e seus olhos se dilataram instantaneamente, sentindo-se um pouco inquieta.

"Você..."

"Está com medo de mim?"

Fabiano inclinou a cabeça, seus olhos escuros fixados nela de maneira direta.