Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 276

Francisco era o pai dele.

Talvez, ela não precisasse encontrar Francisco pessoalmente para conseguir essa assinatura, não é?

Valério olhou para ela como se tivesse lido seus pensamentos.

"O que foi, está querendo me usar para fazer seu trabalho?"

Natália sorriu de modo conciliatório, "Que tal, eu te convido para jantar e você me ajuda com um favor?"

Valério sorriu de forma enigmática, "Claro."

Hoje ele tinha trocado de carro, estava com um SUV novinho.

Natália não entendia muito de carros, sabia apenas que era só entrar e ir.

Ela tentou abrir a porta traseira para entrar, mas então ouviu a voz de Valério vindo da frente, "Por que você vai sentar atrás? Está me confundindo com um motorista? Venha para a frente!"

Natália ficou sem palavras.

Agora que necessitava de um favor, era essencial que mantivesse a postura adequada.

Silenciosamente, Natália segurou os documentos e sentou-se no assento do passageiro.

Valério dirigiu o SUV até pararem em frente a um restaurante chinês, que tinha uma decoração refinada, com um toque de zen e tranquilidade.

Eles escolheram um lugar perto da janela e começaram a fazer seus pedidos pelo celular.

Natália observou o ambiente sofisticado ao redor, sentindo-se um pouco intimidada.

Não seria muito caro?

No segundo seguinte, ao ver os preços dos pratos no celular, ela ficou sem palavras.

Um prato de peixe ao vapor custava mil reais!

Estavam comendo ouro?

Valério, escaneando o código QR com seu celular, disse alegremente, "Já que a desenhista Ferreira está convidando, então não vou me fazer de rogado."

Natália cobriu a câmera do celular dele com a mão, "Que tal irmos a outro lugar? Eu não tenho tanto dinheiro assim..."

Ela não seria tola a ponto de gastar tanto dinheiro só para manter as aparências.

Depois deste jantar, ela teria que apertar o cinto pelo resto do mês.

Valério olhou para ela, divertido, "Você está convidando alguém para jantar, por que está sendo tão mesquinha?"

"Eu vou pedir."

Natália, preocupada em não o irritar, já que ainda precisava de sua ajuda mais tarde, começou a fazer os pedidos.

Os pratos principais custavam entre cinco e seis mil, e havia alguns ainda mais extravagantes, custando mais de dez mil.

Natália evitou pedir os itens mais caros, optando por apenas dois dos mais acessíveis.

O resto foi Valério quem escolheu, sem nem olhar.

À medida que os pratos eram servidos, um a um, cada um parecia mais uma obra de arte do que comida.

Natália experimentou um pouco, mas não sentiu nada de especial.

Era apenas comida comum, com menos óleo, sal e molho de soja, mas vendida a preços exorbitantes.

Valério observou-a comer de maneira educada; ela tinha um rosto pequeno e pálido, nariz arrebitado, lábios cor-de-rosa, cílios longos e curvados.

Ela não era uma beleza clássica.

Mas havia algo muito agradável e atraente nela.

De repente, Valério disse, "Que tal, você quer ser minha namorada de verdade? Eu te levaria para comer bem todos os dias, compraria uma casa para você, te daria um carro, não tenho noiva nem ex-namorada, com certeza sou mais confiável que o Fabiano."