Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 338

Extraterrestres.

Uma saída discreta, o cordão de isolamento aberto, um carro preto entra lentamente, sem sequer necessitar de qualquer comprovação.

Helena estava parada não muito longe, observando com seus próprios olhos o carro preto adentrar, antes de finalmente tirar seu celular do bolso e ligar para Leandro.

"A pessoa já entrou, espero que você cumpra sua promessa."

Leandro, por sua vez, foi bastante direto, e depois de apenas cinco minutos, declarou: "Todos os subdiscos foram completamente destruídos, você pode mandar alguém da sua equipe verificar. Pelo menos, após um possível infortúnio que venha a me acontecer, a informação não se espalhará."

Helena desligou o telefone.

Ela então instruiu diretamente os hackers internos da família Carvalho a investigarem.

Anteriormente, eles sabiam que as provas de Leandro estavam escondidas em algum canto da internet, mas, devido a limitações técnicas, podiam apenas vê-las, sem conseguir deletá-las.

Essa foi a primeira vez que conseguiram confirmar que tudo havia sido completamente apagado.

Helena finalmente respirou aliviada.

Claro, ela nunca confiaria 100% em Leandro.

Meia hora após desligar o telefone, seguindo as instruções do Sr. Velho Carvalho, ela secretamente emitiu uma ordem.

"Mate Leandro, ele não pode viver."

Primeiramente, para eliminar a única testemunha.

Em segundo lugar, para vingar Camila.

Helena colocou o telefone de lado, respirou profundamente, e olhou para o céu carregado de nuvens.

"Irmã, o assassino que tirou sua vida certamente pagará."

...

Cela de água da base.

A porta de ferro se abre com um "rangido".

Natália, com mãos e pés amarrados, boca e olhos vendados, é jogada ao chão com um "thump".

"Chefe, trouxemos a pessoa."

Tap, tap, tap.

O som de sapatos de couro ecoa lenta e claramente. Natália mexe as orelhas e quase imediatamente adivinha quem está à sua frente!

Seu rosto instantaneamente empalidece.

O medo que já havia dominado seu coração uma vez ataca novamente, fazendo com que seu corpo inteiro tremesse incontrolavelmente.

"Ziiip—"

A fita adesiva em sua boca é arrancada por uma mão grande.

Logo em seguida, a venda nos seus olhos também é removida.

Natália abre os olhos cautelosamente, só para se encontrar com aqueles olhos frígidos e penetrantes.

Uma voz fraca e trêmula ecoa da cela de água.

Natália imediatamente reconhece a voz de Valério!

Embora fraca e frágil, esse apelido não poderia ser de mais ninguém.

Natália olha em direção à cela de água.

Na escuridão úmida sob a luz, ela consegue ver a cabeça cacheada de Valério brilhando.

Ignorando suas mãos amarradas, ela rasteja até a borda da cela, esforçando-se para olhar para baixo.

"Você ficou imerso a noite toda? Está bem? Está tonto, com falta de oxigênio? Você tem que aguentar, não pode morrer, não pode dormir!"

Valério limpou o rosto, demonstrando uma indiferença, e respondeu: "Estou bem, não vou morrer, pode ficar tranquilo."

Depois de passar várias horas imerso em água fria, à beira da hipotermia e da morte, Leandro despejou várias bacias de água fervente sobre ele, reanimando-o instantaneamente.

E assim, entre torturas que o mantinham à beira da vida e da morte, Valério sobrevivia, sem conseguir viver adequadamente, mas também incapaz de morrer.

Porém, Valério era naturalmente otimista, não temia a morte e, certamente, não temeria viver.

Natália estava prestes a dizer algo mais, quando seu corpo frágil e magro foi bruscamente puxado por Leandro, afastando-a da cela úmida.

Ela olhou para ele, assustada, enquanto ele segurava seu queixo.

"Estava preocupado que esses reféns não fossem suficientes para sairmos, mas agora, com você conosco, as chances de sucesso são muito maiores."

Leandro sorriu, aproximando-se dela e falou lentamente: "Natália, eu perdi um complexo inteiro por sua causa, agora é sua vez de salvar a minha vida, que tal?"