Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 339

Natália ergueu os olhos para ele "Você vai me usar como refém?"

"Ameaçar outros pode não funcionar, mas ameaçar Fabiano, é tiro e queda. Se der certo, eu te levo comigo, se não, eu te mato."

Natália esboçou um sorriso frio, a voz calma "Eu e ele já terminamos faz tempo, com que direito você vai usá-la para ameaçá-lo?"

"Helena é que é a noiva dele, por que você não a sequestra para ameaçá-lo? Talvez a Srta. Carvalho até coopere."

Leandro sorriu "Natália, faz tempo que não nos vemos, vejo que você endureceu bastante, aprendeu a arrastar outros para o fundo do poço."

Natália virou a cabeça "Depois de tantas decepções, é preciso crescer."

"Ótimo, você está começando a mostrar o potencial de uma Fabiana Barbosa, levada para Dubai, quem sabe não se torna a próxima?"

Natália olhou para ele "Depois de tantas tentativas de fuga, e até porque levei um tiro por sua causa, ainda pensa em me moldar?"

Leandro baixou o olhar para as pernas dela, examinando-as cuidadosamente, um sorriso malicioso nos lábios.

"Você disse bem, uma Natália inteira eu não ousaria usar, mas e se você não pudesse mais correr? Sabia que tem muita gente que usa muletas por aqui? Pelo meu carinho especial por você, poderia até providenciar uma cadeira de rodas, o que acha?"

Natália "......"

Ela sabia que ele continuava sendo o mesmo diabo de sempre.

"Seu doente, cadeira de rodas, agora? Se quer se vingar de Fabiano, faça direito. Bullying com mulheres, que tipo de habilidade é essa, seu lixo!"

Da cela de água veio a voz furiosa de Valério.

Leandro olhou para ele friamente, sem mostrar impaciência.

"Muito barulho, aumente a água, cubra a boca dele."

Imediatamente, alguém mexeu no interruptor, e a água começou a encher a cela ininterruptamente.

Natália olhou para Leandro "Ele é filho do chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano de Francisco, nem as forças armadas do Norte de Mianmar ousariam tocá-lo, você enlouqueceu?"

Leandro riu "Já ofendi tantas pessoas, mais um, menos um."

Ele bateu na máquina do interruptor da cela de água, com uma nota de aprovação na voz "Aliás, devo agradecer a você, essa configuração do parque ficou muito boa, até superou as expectativas, foi uma grande ajuda para o meu plano."

Natália "......"

Em pouco tempo, veio de lá um grito agonizante.

"Ah... não aguento mais, a água está subindo, não consigo respirar, alguém me salve, eu não quero morrer..."

Era a voz de Manuel implorando por misericórdia.

Valério também não estava em melhor situação, ficava na ponta dos pés, com a cabeça erguida, tentando manter a distância da linha da água.

Qualquer um dos reféns ali dentro era de extrema importância para Cidade Norte, não podiam se dar ao luxo de errar.

Além do mais, Leandro tinha apoio tanto de dentro quanto de fora.

Talvez ele realmente tivesse uma chance de escapar.

Afinal, as vidas nas suas mãos eram valiosas demais.

Depois de falar, Leandro virou-se rapidamente e saiu.

Natália foi trancada numa jaula de cachorro, com um cadeado robusto, quase sem chance de escapar.

Ao lado, numa jaula maior, estava Jorge.

Provavelmente por acharem-no muito barulhento, sua boca estava selada com fita adesiva, sem conseguir emitir nenhum som.

"Bang" uma vez, a grande porta de ferro da cela foi trancada, e tudo ao redor mergulhou na penumbra, apenas a luz do luar entrando pela janela iluminava vagamente os contornos.

Devido à falta de pessoal de Leandro, dois homens vestidos de preto também partiram.

Natália ajustou sua respiração silenciosamente, com um único pensamento em mente.

Ele subestimou o adversário mais uma vez.