Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 345

Natália ficou atônita por um momento.

Ao seu redor, o som do vento assobiando, o alarme incessante e o ruído da multidão.

Misturado ao batimento incessante de seu coração.

Finalmente, acabou.

Finalmente, começou.

Ela levantou as mãos trêmulas e abraçou-o firmemente.

Nesse momento, ela sentiu que nada mais importava.

Contanto que ele sobrevivesse, contanto que ele estivesse seguro, era melhor do que qualquer coisa.

Algumas pessoas bloquearam a rua, outras saltaram da ponte para salvar pessoas, e a ponte ficou, por um momento, apressada, encarregada de várias tarefas de seguimento.

"Sr. Alves, o senhor está bem? Está lúcido? Eu chamei uma ambulância, vamos para o hospital agora!"

Vitor correu até eles, interrompendo seu momento íntimo.

Fabiano soltou Natália imediatamente e lançou-lhe um olhar, dizendo, nem levemente nem pesadamente.

"Estou bem, e bem lúcido."

Vitor, preocupado, disse: "Mas sua mão não parece estar bem."

Natália olhou imediatamente para baixo.

Viu que seu braço estava parcialmente carbonizado, metade de sua roupa também estava rasgada, sangrando incessantemente.

Foi ferido pela explosão de Leandro!

Fabiano havia escondido seu braço atrás dele, e ela não tinha visto.

"Para o hospital!"

Natália tomou uma decisão imediata.

Como ele poderia agir como se nada tivesse acontecido com seu braço naquele estado?

Ouvindo isso, Vitor imediatamente concordou com Natália.

"Sr. Alves, entre no carro."

Ele acenou com a mão e a ambulância veio rugindo.

A porta se abriu, e médicos e enfermeiras apareceram com uma maca, causando grande alvoroço.

Fabiano "......"

Antes de entrar no carro, ele pediu a Vitor que ficasse no local para cuidar do trabalho de seguimento.

Não poderia haver mais nenhum acidente.

Vitor assentiu, e disse mais uma coisa, "Srta. Ferreira, por favor, cuide do Sr. Alves. Você deve prestar muita atenção ao tratamento dele, esse braço dele não pode de jeito nenhum ficar inutilizado."

Caso contrário, ele também estaria acabado.

Natália assentiu, "Eu sei, pode deixar."

Leandro morreu.

Naquela noite, a polícia recuperou seu corpo, já irreconhecível, um amontoado carbonizado.

Após a comparação de DNA, foi confirmado sem dúvida que era ele.

Ao mesmo tempo, dois homens vestidos de preto também foram capturados, detidos em uma instalação de segurança máxima para interrogatório e julgamento.

Todos foram salvos, e os elementos perigosos foram eliminados.

Todos suspiraram aliviados.

No quarto do hospital.

Fabiano estava de pé em frente à janela, falando ao telefone com um fone de ouvido Bluetooth, seus dedos definidos brincando com um pen drive prateado.

"É só por causa do Vitor, nada mais?"

"Tem." Natália levantou o olhar para ele, falando seriamente "Eu também prometi a mim mesma que cuidaria bem de você."

"..."

Fabiano sorriu de forma enigmática, com um tom melancólico "Parece que realmente cresceu, cada vez mais encantadora."

Os lábios de Natália curvaram-se num sorriso tímido, murmurando baixinho "Se você está feliz, eu estou feliz."

Depois de enfrentar uma situação de vida ou morte, ela não se importava mais com nada.

Fabiano ouviu essas poucas palavras simples.

E seu coração involuntariamente afundou um pouco.

Ele levantou a mão, querendo tocar seu rosto, querendo beijá-la intensamente.

Com a mão estendida no ar, pareceu lembrar-se de algo e a baixou.

"Vá se lavar, tem tudo o que você precisa no banheiro do lado de fora, você vai dormir lá esta noite."

Natália estava de fato cansada, sentindo-se um pouco fora de si.

Ela assentiu, preocupada, e fez uma recomendação "Então você deve ficar bem deitado na cama, sem desaparecer, eu vou entrar de hora em hora para ver você."

"Certo."

Fabiano respondeu obedientemente.

Quando Natália estava saindo, um relance de algo brilhante chamou sua atenção no dedo indicador dele.

"O que é isso?"

Ela perguntou instintivamente.

Fabiano sorriu e disse suavemente "Uma condecoração de honra."