Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 452

Natália sentiu seu coração afundar.

A equipe de investigação havia chegado à Cidade Norte.

Tudo havia começado tão rápido.

Embora ela estivesse preparada há muito tempo, ouvir essa notícia ainda a fazia sentir um peso no coração.

"Você esperar por ele é inútil, volte para casa."

Mariana tentou persuadi-la gentilmente.

Natália virou a cabeça. "Durante a investigação, podemos nos mover livremente, ele não está sob nenhuma restrição, eu posso esperar."

Mariana levantou as sobrancelhas, surpresa.

Ela não esperava que Natália fosse tão obstinada.

Realmente não sabia o que Fabiano via nela.

Ela cruzou os braços e disse melancolicamente, "Srta. Ferreira, há um ditado antigo que faz sentido, marido e mulher são como pássaros no mesmo bosque, mas quando a calamidade chega, cada um voa para seu lado. Você sendo tão fiel, só vai acabar comovendo a si mesma, por que se incomodar?"

E acrescentou, "Helena Carvalho foi muito mais inteligente do que você na época."

Natália lançou-lhe um olhar.

"Você vê o amor de forma tão clara, como ainda foi enganada por um amor virtual, perdendo cento e trinta mil?"

Mariana "......"

Esse passado vergonhoso ainda a assombrava.

Ela resmungou, "Escute se quiser."

Dizendo isso, virou-se e foi embora.

Natália não lhe deu atenção, continuando a esperar no mesmo lugar.

Anoiteceu e começou a chover.

De vez em quando, trovões soavam acima de sua cabeça, acompanhados por raios que iam e vinham.

Os transeuntes corriam para se abrigar da chuva.

Natália também procurou abrigo.

Não demorou muito para a chuva aumentar, caindo como um temporal.

Natália encolheu-se sob um beiral, onde a escuridão pesava e sua pequena figura mal podia ser vista através da cortina de chuva.

Em um escritório no andar de cima.

Dois homens olhavam para baixo através de um binóculo, suas altas figuras juntas.

"Sr. Alves, já faz meia hora, ela ainda está lá embaixo e não quer ir embora. E se ela pegar um resfriado?"

Vitor tirou o binóculo, sentindo-se um pouco culpado.

Fabiano observava atentamente lá de baixo, falando, "Encontre alguém para levar um guarda-chuva para ela e depois leve-a para casa de carro."

"E se ela não quiser ir?"

"Arranje um jeito."

Fabiano falou com um tom um pouco apressado, "Rápido!"

Vitor fez uma careta.

"Irei."

Lá embaixo, a chuva tornava-se ainda mais violenta, batendo sem parar.