Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 504

As lágrimas de Natália escorreram.

Acumularam-se em seu queixo e caíram no chão escuro.

Ela levantou a mão para enxugar as lágrimas e olhou para a luz à frente.

Os copos brindavam, e a luz iluminava tudo.

"Bem, agora eu sei."

Deixou essas palavras, virando-se para ele, disse: "Desejo também que o Sr. Alves encontre paz e sucesso em seu caminho, que tudo lhe seja favorável."

Ela deu um passo e se foi.

Sua silhueta rapidamente desapareceu entre os convidados da festa.

Fabiano encostou-se ao carro, observando em silêncio por um longo tempo.

"Ah..."

Um suspiro veio de trás, Gabriel apareceu sem que se soubesse quando.

"Sua teimosia supera a dela."

"Diria um pedido de desculpas, mataria você?"

Fabiano respondeu: "É ela que é tola, ainda não amadureceu."

Gabriel, chocado, disse: "Se não houver outra maneira, eu explodo Severino para dar um empurrão para vocês dois."

Fabiano respondeu: "Então vai."

"..."

Gabriel ficou sem palavras.

Seu olhar desviou-se e viu duas figuras saindo da entrada do salão de festas, um homem e uma mulher, aparentemente muito próximos.

Eram Patrícia e Hugo, conversando animadamente.

Gabriel sentiu um fogo de ciúme: "Deixe sua situação de lado, a minha acaba de chegar."

...

"Sr. Azevedo, a equipe de design arquitetônico para aquele terreno no norte da cidade já foi definida. Nossa equipe apresentará o esboço do projeto o mais rápido possível para sua avaliação."

"Tudo bem, então agradeço ao desenhista Soares."

Hugo sorriu graciosamente, charmoso como sempre.

"Onde você mora? Posso te levar para casa?"

Patrícia rapidamente recusou: "Não quero incomodar o Sr. Azevedo. Embora tenha bebido esta noite, posso pegar um táxi em breve."

"Já é tarde, não é seguro para uma moça pegar um táxi sozinha, melhor eu te levar para casa."

Hugo acenou, e o motorista trouxe o carro de luxo.

Hugo abriu a porta do carro, convidando Patrícia: "Como teremos que nos falar mais vezes, não seja formal comigo."

Diante da insistência, Patrícia acabou concordando, preparando-se para entrar no carro.

No próximo segundo, uma figura alta interveio, acompanhada por uma voz suave e agradável.

"Eu estou indo para o mesmo caminho, posso levar ela, não precisa o Sr. Azevedo se dar ao trabalho."

Patrícia, ao reconhecer quem era, franziu a testa.

Ela murmurou: "O que você está fazendo?"

Gabriel segurou seu braço, puxando-a em direção a outro carro próximo, abriu a porta do passageiro e a colocou lá dentro.

Gabriel riu baixo: "Quantos anos você tem para falar em 'acabar'? Além disso, não tirei seu sustento, não é como se eu tivesse te dado uma mina de ouro? Construir para mim é o mesmo que construir, certo?"

"Não mude de assunto. Não me importa, pare o carro agora. Não quero falar com você."

A voz mal havia cessado quando o carro de repente sacudiu violentamente, quase colidindo com a van ao lado.

Patrícia quase gritou de susto.

Ela olhou para Gabriel, ainda assustada, "O que aconteceu, como você está dirigindo?"

"Eu já disse para não se mexer, apenas sente-se direito. Se continuar com essa birra, vamos acabar batendo de novo," Gabriel a ameaçou.

Patrícia segurou a respiração, sem ousar se mover.

Na última vez, foi por causa de suas brincadeiras e disputas com Gabriel que eles sofreram um acidente.

O braço de Gabriel ficou engessado por três meses, quase a matou de susto.

Eles correram pela estrada.

Ao chegar no prédio de Patrícia, Gabriel a seguiu para dentro.

"O que você está fazendo?" Patrícia perguntou, claramente irritada.

"Me tire da sua lista negra."

Patrícia cruzou os braços, desafiando-o com o olhar. "E por que eu faria isso?"

"Ah, então você não vai tirar, né?" Gabriel riu, irritado.

"Sim... Uh."

Mal havia terminado de falar, e ela foi silenciada por um beijo apaixonado.