Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 542

Natália estava se sentindo mal esta noite.

Era como se ele tivesse tomado o remédio errado, pressionando-a e esfregando repetidamente, vez após vez.

As mãos quentes de Fabiano massageavam sua cintura, continuando enquanto pressionava, sua voz rouca penetrando em seus ouvidos.

"Sua cintura ainda dói?"

Natália segurava seus ombros, com os olhos cheios de lágrimas, incapaz de dizer uma palavra.

Fabiano inclinou a cabeça, roçando sua orelha, sua voz se tornando ainda mais sugestiva.

"Você sente aquela sensação, ao mesmo tempo azeda e confortável?"

Natália "..."

Depois de alguns anos sem se verem, ele estava ainda mais atrevido.

Por fim, completamente exausta, ela fechou os olhos e adormeceu em seus braços.

Mesmo em seu sono, podia sentir o calor de seu peito contra suas costas e sua grande mão massageando sua cintura, gentilmente.

Tão ácido e tão delicioso...

Se pudesse continuar assim para sempre.

Ela pensava vagamente.

Quando começou a clarear, ela ouviu um ruído ao seu lado e sentiu alguém beijando-a.

Natália abriu os olhos e viu o homem já de pé ao lado da cama, vestido e silenciosamente ajustando sua gravata.

Ela piscou, sua garganta ainda seca.

"Você vai embora de novo?"

Fabiano assentiu com a cabeça "Sim."

Embora Severino não estivesse presente, sua reação deixava claro que a situação ainda era perigosa.

Ele intencionalmente mantinha uma distância visível dela, o que significava que a crise ainda não havia sido resolvida.

Eles ainda teriam que ser amantes secretos.

Natália saiu da cama e se ajoelhou na beirada, abraçando-o silenciosamente, com um turbilhão de sentimentos indescritíveis em seu coração.

Fabiano levantou sua mão para apoiar suas costas, acariciando-a suavemente, sua voz especialmente suave na penumbra da madrugada.

"O que foi, vai sentir minha falta?"

Natália apertou-o mais forte "É mais pena."

Ela perguntou baixinho "Em relação a lidar com Severino, o que eu posso fazer por você?"

"Não precisa fazer nada, apenas continue sendo uma designer e cuide bem de si mesma, isso é suficiente. Deixe o resto comigo."

Natália estava preocupada "Mas..."

Natália estacionou o carro em frente ao hospital, carregando uma cesta de frutas, e seguiu para o quarto do hospital conforme o número que Patrícia havia enviado.

Ao passar pelo quarto ao lado, ela viu de relance uma pessoa familiar, com a perna engessada e o rosto machucado, deitada na cama.

Aquele rosto... ela o tinha visto na manhã anterior.

Não era o ex-namorado de Ângela, Eliseu?

Ontem ele estava cheio de vida, como acabou internado hoje?

Natália não parou, nem quis se intrometer, e foi diretamente bater à porta do quarto de Gabriel.

Lá dentro, ouviam-se duas vozes, uma masculina e uma feminina.

"Quer um pouco de caldo?"

"Você que fez?" Era a voz de Gabriel.

"Comprei no restaurante lá embaixo."

"Não vou beber."

"Gabriel, eu tirei um dia de folga só para cuidar de você, não comece a criar problemas à toa."

A voz da Patrícia vinha de dentro.

"Eu quase destruí meus pulmões correndo atrás de você, será que você não poderia ser um pouco mais gentil comigo? Talvez preparando uma sopa ou me dando comida na boca?"