Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 550

Fabiano foi surpreendido por uma frase dela.

Ao ver Natália interceptar um táxi, abrir a porta e entrar, o táxi logo se afastou.

Ele respirou fundo, fechou a janela do carro e pisou no acelerador tentando alcançá-la.

O toque especial do celular soou nesse momento.

Era o toque de uma atualização importante de Bruno.

Fabiano parou o carro novamente, atendeu o telefone com um tom ainda pesado: "O que aconteceu?"

"Senhor Alves, tivemos um problema na zona oeste da cidade, capturamos dois indivíduos suspeitos, precisamos que o senhor venha até aqui."

Fabiano segurou o celular, mas acabou não seguindo Natália.

"Estou ciente, estarei aí em breve."

Ele desligou o telefone, olhou para o plano de aquisição no assento do passageiro, pegou-o e jogou no banco de trás.

Ninguém estava feliz aquela noite.

Natália voltou para o Condomínio Nove Árvores, ainda muito irritada.

Depois de tantos anos, seu jeito autoritário e dominador não mudou nem um pouco, apenas o alvo não era mais ela.

Ela sabia que não era apenas a antipatia de Fabiano por Valério.

O que mais importava era que as palavras de Valério no dia da declaração haviam tocado o coração de Natália, então ele ficou com medo e não hesitou em usar todos os meios para prender a atenção de Valério.

Preferia perder a chance a deixar escapar.

"Ding~"

Uma mensagem surgiu no celular de Natália, ela olhou para baixo para ver.

Era uma mensagem de Fabiano dizendo que ele tinha um compromisso e não iria encontrá-la aquela noite.

Ele ainda pensava em ir até o Condomínio Nove Árvores?

Que ilusão.

Natália jogou o celular de lado, tentando conter a frustração que sentia, e virou-se para ir tomar um banho.

Ao tirar a roupa, o espelho refletia claramente as marcas em seu corpo, na clavícula, ombros e peito, todas deixadas por ele na noite anterior.

Internamente e externamente, ela já pertencia a ele.

E ainda era tão mesquinho.

Com irritação, Natália jogou a roupa na máquina de lavar e ligou o chuveiro.

Melhor assim, ela dormiria sozinha.

No hospital.

Ele sempre foi bom nisso.

"Não... preciso voltar para alimentar o cachorro."

Patrícia tentou se soltar, mas Gabriel segurou sua mão ainda mais firmemente.

"O cachorro está na casa do Vitor, ele pode alimentá-lo."

Patrícia ainda hesitava, olhando ao redor do quarto.

Gabriel era um dos acionistas do Hospital Paz, e o quarto que lhe foi dado era, naturalmente, o melhor, com sala de estar, cozinha, banheiro e quarto de hóspedes, maior que seu pequeno apartamento.

Mas dividir o espaço com ele era como dormir com um lobo.

Patrícia mordeu o lábio e disse: "Pneumonia deve ser tratada com descanso, sem interrupções. Melhor eu voltar para o meu lugar."

Assim que ela se virou para sair, Gabriel a puxou de volta com força.

Um puxão inesperado e forte fez com que Patrícia perdesse o equilíbrio, batendo no peito firme dele.

Ela levantou a cabeça apressadamente, Gabriel já a havia agarrado, dedos longos entrelaçando-se em seus cabelos, provocando uma onda de sensações agradáveis.

Seu rosto bonito se aproximou, a respiração dele batendo na ponta do seu nariz.

"O que aconteceu com o meu território, você não consegue dormir?"