Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 571

Natália ouviu a notícia e ficou ligeiramente atônita.

Não podia acreditar que a garota realmente estava grávida.

Depois de toda a confusão, a criança se foi assim tão rápido.

O que isso significava?

Era um castigo divino?

"Senhorita Ferreira, fique tranquila, designaremos alguém para ficar ao lado dela o tempo todo, até que ela esteja fora de perigo para então procedermos com o interrogatório."

O policial acrescentou.

Natália acenou com a cabeça, mostrando compreensão. "Certo, agradeço o esforço."

Quando ela voltou ao centro cirúrgico com os medicamentos, o ferimento de Fabiano já havia sido tratado, e seu braço estava envolto em várias camadas de atadura branca.

Parecia que não era nada sério.

Mas Natália não conseguia evitar a preocupação.

Ela sabia melhor do que ninguém que isso era apenas o começo do que Severino havia planejado.

A partir de agora, enfrentariam perigos ainda maiores.

Eles teriam que lutar lado a lado de verdade.

"Deixa que eu te levo para casa."

Natália pegou seu celular para passar algumas instruções para Ângela, e então pegou as chaves do carro e saiu.

Fabiano estava prestes a dizer que aquela lesão não era nada grave.

Mas ao ver os olhos preocupados dela, as palavras ficaram presas em sua garganta.

"Certo, eu quero voltar para o Bairro Magnético." Ele disse, erguendo uma sobrancelha. "Você vem comigo."

Mesmo com os pontos, ele ainda pensava no Bairro Magnético.

O que mais Natália poderia dizer?

Ela consentiu, seguindo sua vontade. "Certo, vamos para lá."

Assim que saíram do hospital, ao lado do LandRover estava estacionado um carro privado, de onde Vitor saiu apressadamente ao encontro de Fabiano.

"Senhor Alves, o senhor está bem?"

Fabiano lançou-lhe um olhar. "Não morri, estou vivo."

Vitor parecia um pouco envergonhado. "Foi falha minha, estava tão focado em Severino que não imaginei que ele pudesse nos distrair enquanto outros agiam nas sombras."

Fabiano franzia a testa, dando uma ordem em tom calmo. "Se você tem provas contra a Vanessa, é hora de usá-las."

Agora que Severino havia feito sua jogada, era hora de uma resposta cortês.

Mesmo que o inimigo fosse um verme, era necessário cortar-lhe as pernas.

Natália olhou rapidamente para ele, ainda mais alerta.

"Você não está pensando em terminar comigo, está?"

Fabiano respondeu honestamente. "A Certidão de Registro de Domicílio e o RG estão com você, não tem como terminarmos."

"Mas se você achar que estar comigo é muito complicado, pode terminar a qualquer momento. Eu garantirei sua segurança e promoverei seu desenvolvimento profissional."

Ele acrescentou. "Quando tudo ao meu redor estiver seguro, eu voltarei para conquistá-la."

Natália falou sem pensar. "Não precisa, eu já decidi ficar com você."

Ela se virou para encará-lo. "Não sou mais a Natália de quatro anos atrás. Não sou uma flor de lírio pendurada em você. Tenho confiança e coragem para estar ao seu lado. Se você tentar me afastar novamente, você vai se arrepender."

Fabiano: "Claro, patrão, não vou empurrá-lo."

Natália ficou satisfeita, esboçando um sorriso nos lábios: "Assim está bem melhor."

Em outro lugar.

No interior de um escritório simples e discreto, a secretária bateu na porta antes de entrar.

Com respeito, relatou a Severino: "Líder, a tarefa da Vanessa foi concluída com sucesso, agora o Fabiano vai agir oficialmente."

Severino, segurando uma xícara de chá quente, fixou o olhar no jogo de xadrez sobre a mesa, esboçando um leve sorriso.

"Então vamos esperar que ele faça sua jogada. Este jogo, chama-se usar a mão de terceiros para matar."