Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 575

O resultado de ficar no Bairro Magnético foi que Fabiano enlouqueceu várias vezes.

Apesar de estar ferido, isso não afetou em nada sua capacidade de luta.

Ele era muito bom em fazer flexões com uma só mão.

No final, Natália não aguentou e pediu misericórdia, tendo que ajudá-lo a tomar banho com os braços doloridos e moles.

Porque a ferida não podia ser molhada.

No dia seguinte, ambos tinham que trabalhar.

Por causa do relógio biológico, Natália acordava cedo, ao abrir os olhos, tudo o que via era uma cena há muito não vista, mas familiar.

O sol, a cama grande, o homem ao seu lado.

Parecia que nada havia mudado, esses quatro anos pareciam um longo sonho.

Natália sorriu levemente com os lábios apertados, movendo-se silenciosamente, foi ao banheiro e depois para a cozinha.

Não havia muitos ingredientes na geladeira, mas era mais do que suficiente para fazer um café da manhã.

Quando Fabiano terminou de se arrumar, Natália já havia colocado a comida na mesa, uma refeição simples com macarrão temperado com óleo de cebola, pequenos pastéis e salada fria.

"Você acordou? A comida está pronta."

Natália tirou o avental com estampas de desenho animado e o chamou naturalmente.

Fabiano não disse nada, aproximou-se e a abraçou, inclinando-se ligeiramente para frente, com o queixo apoiado em seu ombro, num gesto preguiçoso e afetuoso.

"Fez o café da manhã especialmente para mim?"

Natália permitiu que ele a abraçasse.

"Sim, afinal, o Sr. Alves é um paciente ferido, não posso ser tão mimada a ponto de deixar um paciente preparar o café da manhã, posso?"

Fabiano apertou sua cintura, puxando-a para mais perto.

"O paciente quer um beijo de bom dia, a Sra. Alves vai dar?"

Natália, entre surpresa e sem palavras, respondeu: "Você não teve o suficiente ontem à noite?"

Fabiano deu um beijo rápido em seus lábios, cheio de alegria.

"Depois de recuperar o que perdi, como poderia ser suficiente? Se não fosse considerar seu bem-estar, eu poderia ficar dois dias sem sair da cama."

Natália fechou os olhos... "Chega, vamos comer."

Homem aos trinta, ardente como um lobo.

Ela sentia que essa frase não poderia ser mais verdadeira.

Após o café da manhã.

Natália dirigiu para o trabalho como de costume.

Ela pensou em levar Fabiano, mas Vitor já estava esperando no carro lá embaixo desde cedo, então Natália decidiu ir direto para a empresa.

Ao partir, ela ainda estava um pouco preocupada.

"Sejam cuidadosos com Severino, ele não vai parar por aqui, talvez tenha outros planos."

Fabiano olhou novamente para a direção que Natália tinha ido, já não era possível ver qualquer sinal dela.

Ele respirou fundo, entrou no carro.

"Vamos, para a empresa."

...

Natália estava dirigindo quando recebeu uma ligação da delegacia.

Disseram que Vanessa se recusava a confessar e insistia em vê-la antes de falar.

"Srta. Ferreira, para facilitar nosso trabalho, você poderia nos fazer a gentileza de vir até o hospital mais uma vez?"

Era o policial que havia feito o registro com ela no dia anterior.

O tom era muito formal.

Natália olhou pelo retrovisor, o carro de Bruno estava seguindo o dela, seguro e confiável, não havia problema.

Como uma das partes envolvidas no incidente, ela realmente precisava cooperar com a investigação.

Além disso, se Vanessa pudesse revelar alguma coisa, ser julgada mais cedo, Fabiano também ficaria mais tranquilo.

Ela não podia ajudar em mais nada.

Mas essa cooperação ainda era possível.

Ela mudou de direção, colocando o fone de ouvido Bluetooth e disse: "Certo, estarei no hospital em dez minutos."