Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 64

Na manhã seguinte, Natália abriu os olhos.

Já era dia e as lembranças da noite anterior passavam por sua mente, uma após a outra, até que ela finalmente se reorganizou. Ela tinha, verdadeiramente, se vendido para Fabiano na noite passada.

O som da água correndo no banheiro fez com que Natália voltasse à realidade.

Em seguida, o barulho da água cessou, a porta se abriu e a silhueta magra e alta de um homem apareceu, com um roupão largo amarrado ao redor de seu corpo, revelando o peito musculoso e, mais abaixo, o contorno dos seus músculos abdominais e as linhas de uma cintura bem definida...

Embora fossem sinceros um com o outro, Natália mesmo assim olhou em outra direção,

Fabiano parecia bem preguiçoso naquela manhã, segurando uma toalha e secando o cabelo. Seu olhar pousou sobre Natália e suas sobrancelhas se levantaram levemente.

"Do que você está se escondendo? Não é nada que você nunca tenha visto antes.”

Natália virou o rosto e se cobriu com o cobertor, indo direto ao ponto.

"O dinheiro, quinhentos mil em espécie."

Fabiano "......"

Ela realmente se lembrava do motivo de estar ali.

Ele secou o cabelo rapidamente, jogou a toalha na mesa e pegou o celular para fazer uma ligação com instruções breves, pedindo que lhe levassem o dinheiro.

Ela conseguiu ouvir tudo nitidamente pois ele fez a ligação na frente de Natália.

Após desligar, Fabiano virou a cabeça para olhá-la rapidamente e balançou o celular: "Espere meia hora e o dinheiro será entregue aqui. Não te deixarei na mão."

Natália ficou encabulada com o comentário dele.

Mas ela já não se incomodava, enrolada no cobertor, tentava sair da cama. As roupas que estava vestindo na noite anterior havia sido rasgadas em pedaços por ele, deixando-a sem ter o que vestir, não tendo como voltar para casa.

"Que tal tomar um banho?"

Fabiano apontou para o banheiro, onde o chuveiro tinha acabado de ser desligado e o vapor ainda pairava, com gotas d'água que escorriam pelo vidro fosco.

Natália vacilou por um minuto; mas ela preferia tomar um banho no seu próprio quarto.

Afinal de contas, era só atravessar o corredor.

Ela mexeu os lábios, pensando em pedir emprestado uma camisa para voltar ao seu quarto, mas ao lembrar-se que na última vez que usou uma de suas camisas havia custado cinquenta mil reais, e que não podia ser lavada ou limpa a seco e, se sujasse, deveria ser descartada, ela optou em ficar calada.

"Você poderia ir até a minha casa para pegar uma peça de roupa para mim?"