Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 65

Resumo de Capítulo 65: Desejo Ardente: Viciado Nela

Resumo de Capítulo 65 – Uma virada em Desejo Ardente: Viciado Nela de Jorge Amado

Capítulo 65 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Desejo Ardente: Viciado Nela, escrito por Jorge Amado. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Natália sentiu uma dor no coração ao segurar a maleta nas mãos.

O peso dela era como o seu estado de espírito naquele instante.

"Gostaria de mais alguma coisa?”

Fabiano estava à porta, já bem arrumado, com uma camisa branca impecável, abotoada até o último botão, e calças pretas de corte reto. Com os punhos bem alinhados e com caimento perfeito, exalava um ar de um sério autocontrole.

Vestido, ele dava a impressão de ser um homem respeitável.

Natália fez um gesto negativo com a cabeça.

Além do dinheiro, ela não tinha mais nada a pedir.

"Está bem." Disse Fabiano fechando levemente seus olhos escuros e tranquilos. "Se não há mais nada, então esteja de volta às nove da noite."

O coração de Natália pausou por um momento, ela entendeu o recado.

À noite, às nove... era quando o desejo dele fervilhava. Tudo o que ela tinha que fazer era se entregar a ele, permitindo ser dominada e manipulada por ele sem cessar.

Ela já não tinha o direito de recusar Fabiano.

Com dificuldade, Natália acenou com a cabeça, "Está bem."

Sem dizer mais nada, Fabiano olhou para o relógio e saiu para trabalhar.

Natália fechou a porta e ficou aguardando um pouco antes de abrir a caixa: uma fileira de notas de dinheiro, organizadas cuidadosamente. Ela as contou rapidamente, nem mais nem menos, exatamente a quantia de quinhentos mil.

Ela nunca tinha visto tanto dinheiro assim em sua vida.

E pensar que a primeira vez que iria ver tanto dinheiro assim seria trocando-se por ele.

Natália esboçou um sorriso triste, fechou a caixa novamente e saiu.

...

Trinta minutos depois.

Natália entrou no quarto de hospital de Catarina carregando a maleta pesada de dinheiro.

Não havia muitas pessoas no quarto naquele instante, a cama ao lado estava vazia, apenas Catarina estava deitada ali mexendo no celular, enquanto Lucas dormia a seu lado.

Ao ver Natália, a expressão feliz no rosto de Catarina instantaneamente se escureceu.

"Onde você passou a noite? Não responde mensagens, não atende ligações. Quando viu que tua mãe não havia morrido, decidiu que podia me esquecer, não foi? Se o teu irmão não tivesse ficado aqui ontem à noite, eu teria morrido de fome!"

Natália foi se aproximando da cama com um ar frio e indiferente, colocou a maleta sobre a cama e, sem dizer nada, abriu a trava.

"Clique!"

A maleta se abriu e as notas verdes apareceram em fileiras organizadas, incríveis e fascinantes, deixando Catarina com os olhos arregalados.

Ela olhou para Natália com surpresa. "De onde você arrumou tanto dinheiro?"

Natália sorriu com frieza. "Isso importa?”

Ela pensou por um minuto e então olhou para Catarina com ironia. "Mãe, não pense em ganhar tempo comigo, eu sei o que posso controlar, e você só sabe esconder consigo."

"Então, vim aqui abertamente para fazer um negócio com você."

Catarina torceu a boca, achando que Natália tinha acertado precisamente.

Estava claro que algo tão importante quanto a Certidão de Registro de Domicílio, ela não deixaria em casa para Natália encontrar, ela sempre carregava com ela. Quando foi levada para a UTI, ela, com bastante discrição, passou para Lucas, sem deixar Natália colocar as mãos nisso.

Essa garota sempre foi muito esperta desde que era criança, agora crescida, nada escapava aos seus olhos.

Ela olhou para as notas espalhadas pela cama, sentiu uma coceira nas mãos para pegá-las, mas só de pensar que deveria entregar o Certidão de Registro de Domicílio para essa garota, resmungou com desprezo.

"Se você quer a Certidão de Registro de Domicílio, meio milhão não será suficiente, isso é somente o dote do seu irmão para se casar, e ainda tem a casa e o carro da família que também custam dinheiro, se você tiver um filho no futuro, o outro lado ainda pode dar cem mil, agora tudo estará indo por água abaixo, o que você me diz sobre isso?"

"Se você não me der agora, nem mesmo esses quinhentos mil você terá." Natália não se deixou levar por ela, respondeu friamente. "Pense nas opções que você tem.”

"O que você está insinuando?" Catarina fez uma cara feia e sua voz foi ficando cada vez mais sombria. "Você pensa que pode usar esse dinheiro para me ameaçar?"

Natália levantou a mão, desabotoou dois botões e puxou o colarinho da camisa, mostrando as marcas vermelhas e roxas em sua pele branca, as quais eram numerosas e chocantes.

Marcas que demonstravam uma intimidade indiscreta.

Catarina disse arregalando os olhos. "Você..."

"Eu não sou virgem."

As palavras simples de Natália deixaram-na atônita.

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