Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1812

Resumo de Capítulo 1812 Você está me acusando de a envenenar: Despedida de um amor silencioso

Resumo do capítulo Capítulo 1812 Você está me acusando de a envenenar do livro Despedida de um amor silencioso de Sara Fernandes

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 1812 Você está me acusando de a envenenar, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Despedida de um amor silencioso. Com a escrita envolvente de Sara Fernandes, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

“Então? Descobriu alguma coisa?”, perguntou Cecília assim que ficaram a sós.

Carolina assentiu rapidamente, com a preocupação estampada no rosto. “Sim. Tem algo perigoso nos ovos mexidos. É de ação lenta, por isso não foi percebido de cara.”

O coração de Cecília pesou. Seu olhar se desviou para Juliana, que não estava muito longe.

Naquele momento, ela brincava com as duas crianças, o rosto cheio de carinho. Apesar de não gostar muito da prima, ela tinha um apego especial pelos pequenos. “Vem cá, meu amor! Deixa eu te dar um abraço”, disse com voz doce.

As crianças, naturalmente atraídas, correram para seus braços.

Benedita riu. “Juliana, criança é uma graça, né? Quando você vai arrumar um namorado, trazer ele pra casa e ter uns filhotes seus?”

Assim que o assunto casamento e filhos veio à tona, fez cara feia. “Vó, já te disse mil vezes, não quero casar, e muito menos ter filhos.”

Ela curtia demais a vida de solteira pra abrir mão dela. Pra que arrumar um homem?

“Você é uma boba”, suspirou Benedita. “Não é à toa que sua mãe vive reclamando de você. Como você vai viver assim?” A velha, de uma geração mais antiga, acreditava piamente que casamento e filhos eram o caminho natural da vida.

Juliana nem se deu ao trabalho de discutir e continuou brincando com as crianças.

Observando de longe, Cecília hesitou. Será que eu devo expor a Juliana agora, na frente de todo mundo?

“Chefe, devo contar pra Sra. Quésia?”, perguntou Carolina, percebendo o dilema de sua chefe.

Mas Cecília a interrompeu. “Calma. Vamos com calma.”

Carolina franziu a testa. “Mas a Juliana tá tentando fazer mal pra Sra. Quésia! Se não falarmos agora, e se fizer algo pior?”

As pessoas não saem por aí admitindo que são vilãs, né?

Naquela noite, Juliana trouxe ovos mexidos novamente, dessa vez uma porção caprichada. Antes que pudesse oferecer a Quésia, Cecília interferiu, torcendo o nariz. “Não acha que esses ovos mexidos estão meio... nojentos? Como alguém vai comer isso?”

A jovem ficou na defensiva na hora. “Qual o problema? Tá com medo de que, se eu continuar cozinhando pra tia, ela vá me amar mais que você?”

Cecília arqueou uma sobrancelha. “Só tô falando a verdade. Você pelo menos provou isso?”

Juliana, agora mais irritada, retrucou: “Só porque ainda não provei, não quer dizer que não presta.”

“Você não come, mas quer que os outros comam?”, Cecília deu um sorrisinho.

Sem pensar duas vezes, Juliana pegou uma colher e deu uma bela mordida. “Tá vendo? Eu como! O que foi, tá me acusando de envenenar a tia Quésia ou o quê?”

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