Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1988

Resumo de Capítulo 1988 Encarando a realidade: Despedida de um amor silencioso

Resumo do capítulo Capítulo 1988 Encarando a realidade de Despedida de um amor silencioso

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Despedida de um amor silencioso, Sara Fernandes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Embora tivesse sido expulsa pelos próprios filhos, Helena ainda contava com uma quantia razoável de dinheiro. Por isso, estava hospedada em um hotel nos arredores da cidade.

Assim que voltou para o quarto, foi bombardeada por uma enxurrada de críticas e palavras duras ao telefone vindas dos dois filhos.

Ela já havia percebido completamente a gravidade da situação, mas agora era tarde demais para arrependimentos.

“Se a Cecília não quer me ver, o que é que eu posso fazer?”

“O que pode fazer? Vai até a empresa dela ou espera por ela em outro lugar. Mas se não resolver isso logo, vamos cortar relações com você!”

Normalmente, são os filhos que arruínam os pais não o contrário.

Por isso, James e Jean não conseguiam esconder o ressentimento que sentiam da própria mãe.

As esposas deles chegaram a declarar:

“Aquela velha só sabe causar. Deixe ela morrer sozinha por aí!”

Antes mesmo de desligar, Helena ainda escutou os xingamentos da nora. Dessa vez, não retrucou. Já havia prometido ao filho que não criaria mais problemas.

Ao desligar, sentiu-se completamente esgotada.

Helena sempre privilegiou os filhos homens. Tratava os dois com extrema dedicação, mas era severa e fria com Paula.

No entanto, sua filha era extremamente capaz. Desde jovem era linda e conseguiu se destacar no mundo da dança. Além disso, se casou com o pai adotivo de Cecília.

Desde pequena, Paula enfrentou um tratamento injusto. Ainda assim, nunca reclamava. Ajudava a família sempre que podia e sustentava todos com o dinheiro do marido.

Por conta disso, Helena passou a achar que era obrigação de Cecília retribuir tudo.

“Ah, se ao menos minha filha ainda estivesse aqui...”, murmurou Helena.

Só agora percebia o quanto Paula tinha sido valiosa.

Quando sua filha ficou doente, ela nunca a visitou.

E mesmo quando a filha faleceu, Helena disse apenas:

“Não vou perder meu tempo indo ao funeral.”

O arrependimento de Helena não vinha do remorso pela perda da filha, e sim da constatação de que, com a morte de Paula, perderia também o conforto que recebia dela.

As intenções da idosa estavam mais do que claras para Cecília, que agora entendia perfeitamente de onde vinha o egoísmo de sua filha. Afinal, tal mãe, tal filha.

Além disso, Paula sempre foi extremamente afetuosa com Cassandra, principalmente por causa de tudo o que sofreu no passado. Era por isso que amava a filha biológica de forma incondicional.

Capítulo 1988 Encarando a realidade 1

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