Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 708

Na saída do aeroporto, um fluxo constante de passageiros foi visto desembarcando. Sem pensar muito, Cícero abriu a porta e desceu do veículo.

Sem hesitar, seu amigo o imitou.

Os dois homens altos e bonitos estavam agora parados diante de um carro de luxo atraindo muitos olhares.

Cícero enviou uma mensagem que dizia: Saiu do avião?

Sem demora veio a resposta: Aham. Já estou saindo.

Cícero: Beleza. Estou esperando na saída.

Um sorriso descontraído brincou nos lábios do homem quando bloqueou a tela do celular. Pouco depois, viu-a entre a multidão. A mulher usava um vestido longo cor de begônia e seus cabelos longos caíam por seus ombros brancos, destacando-a entre a multidão.

Anos atrás, Yago teve apenas um vislumbre dela em uma reunião. Mas ao vê-la de novo, reconheceu-a de imediato. Naquela época, ela era apenas uma menina, mas agora via havia crescido e se tornado uma mulher atraente.

Só que havia algo de errado em seu rosto. Parecia estranho.

Seu cabelo estava solto e cobria a cicatriz do lado direito da face com um pouco de maquiagem. Não queria assustar as crianças.

Conforme se aproximou, ambos notaram a cicatriz com a extensão da palma de uma mão adulta em seu rosto.

As pupilas de Cícero estreitaram-se, e suas pernas compridas começaram a andar na direção dela. Ele estendeu a mão e pegou sua mala. “O que aconteceu com seu rosto?”

Havia raiva encoberta em sua voz. Não faz muito tempo desde a última vez que a vi. Por que está ferida? Quando estava comigo, ninguém jamais mexeu em um único fio do cabelo dela. Bastou voltar para aquele cara e isso aconteceu?

Cecilia viu-se com as mãos vazias, então ergueu a cabeça e encontrou os olhos preocupados do amigo, e disse: “É uma longa história. Vamos conversar no carro. Não está se recuperando? Por que veio me buscar?”

Ao telefone, ele havia dito que alguém viria, não que viria pessoalmente.

“Não estou no meu melhor, mas também não sou um inválido. Ainda consigo vir ao aeroporto buscar uma amiga. Vem, vamos para o carro.” Cícero colocou a mala no porta-malas, e só então ela notou Yago, ao lado. O homem vestia um terno. Seu físico era um triângulo invertido perfeito, as sobrancelhas afiadas e os olhos brilhantes, emanando um charme excepcional.

“E você é...?”, perguntou.

Não costumava se irritar com ela, mas ao ver aquela cicatriz, não conseguiu evitar. Não sabia o que havia acontecido em Clusia, e ela não havia lhe dito nada.

A única coisa que disse foi que Jonathan havia sido sequestrado e tentaram desfigurá-la para forçá-la a deixar Tudela.

“Descobriu quem foi?”, perguntou ele.

Cecilia não queria envolvê-lo em seus problemas, Afinal, Quézia não era uma pessoa fácil de lidar.

“Não, mas aumentei a segurança em torno de mim e dos meninos. Tal incidente não voltará a acontecer.”

Cícero ouviu em silêncio, depois disse: “Que bom. Está com fome? Vamos comer alguma coisa.”

“Tudo bem”, respondeu.

Ao mesmo tempo, no aeroporto, Nathaniel sentava-se no banco de trás de um modesto Cadillac e ouvia Marcelo informá-lo as ações de sua mulher.