Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 102

Desde que acordei, ele estava estranho, com comentários sarcásticos. O que aconteceu? Foi porque não dormi com ele ontem à noite e o deixei tomando um banho de imersão em água fria? Ele ficou irritado? Ou seria frustração não atendida?

O velho disparou furioso: "Cala a boca, quem te deu voz para falar?"

Dito isso, voltou-se para mim, suavizando a expressão. Com um sorriso no rosto, disse: "Rosângela, não liguemos para ele. Você está gostando do trabalho? Não está cansativo?"

Ao ver o velho defendendo-me, senti-me mais confortável. "Não, não está cansativo. É o trabalho que gosto e pelo qual sou qualificada."

Trabalhar com design é algo que faço com facilidade. Além disso, não sou uma funcionária comum, entrei com um salário alto. Só de pensar já é o suficiente.

Claro, isso eu prefiro manter para mim. Se não contar, Sebastião Laureano não saberá e, quando nos divorciarmos, poderemos evitar nos envolver demais um na vida do outro.

O velho imediatamente sorriu ainda mais, elogiando-me incessantemente pela inteligência e sucesso em tudo que faço.

Sebastião Laureano, desdenhoso, disse: "Acabou de se formar e já virou dona de casa, o que sabe fazer?"

"Se quiser realmente trabalhar, podemos arranjar uma posição para você na filial."

Ri sarcasticamente. "Para ser sua cozinheira ou a recepcionista julgada pela aparência?"

Ele franziu a testa. "Como preferir."

Respondi indiferente: "Em qualquer lugar com você, não gostarei. No meu trabalho, você não se mete."

O velho de repente começou a tossir, mas não disse nada, piscando-me discretamente, como quem se orgulha por eu finalmente me impor a Sebastião Laureano.

Olhando para Sebastião Laureano, vi uma fissura em sua expressão indiferente, seus olhos e sobrancelhas de repente se tornaram sombrios, claramente descontentes, seus lábios inadvertidamente se curvaram.

Com um sorriso, disse: "Presidente Laureano, você é eficiente no trabalho, com certeza caminha rapidamente. Eu sou um pouco mais lenta, preciso dirigir para o trabalho. Pode ir caminhando, são só vinte quilômetros, você consegue, boa sorte!"

Dito isso, mostrei-lhe o dedo do meio e, enquanto sua expressão se tornava sombria, pisei no acelerador e disparei.

Olhando pelo retrovisor, a figura alta e ereta do homem se tornava gradualmente menor. Não podia ver a expressão no rosto de Sebastião Laureano, mas podia imaginar —

Ele com certeza ficaria furioso!

Sorri com satisfação, mas de repente me lembrei da última vez que houve um jantar em família, quando Sebastião Laureano me deixou para trás e tive que caminhar sob uma forte chuva de salto alto por um longo tempo, quase incapacitando minhas pernas.

A roda da fortuna gira, Sebastião Laureano, desta vez, você vai provar do próprio veneno!