Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 120

"Embora você seja irritante, ainda não nos divorciamos. Se você morresse, seria uma pena."

Na vida passada, Sebastião Laureano era muito saudável, mas agora que renasci, Sebastião Laureano apresentou condições anormais. Se houvesse realmente algum ciclo causal, e eu não tivesse câncer, mas Sebastião Laureano ficasse doente?

Enquanto ele estivesse vivo, eu ainda não poderia receber um centavo; se ele morresse, eu definitivamente não conseguiria nada. Estou realmente preocupada.

Sebastião Laureano, em silêncio, de repente abriu os olhos, seus olhos escuros me encararam de forma penetrante, e seus lábios finos se curvaram friamente.

"Se for assim, fique tranquila, eu vou levar você comigo, não vou deixar você se tornar uma viúva solitária e triste. No submundo, seremos novamente marido e mulher."

Eu: "...Você está realmente doente, sabe que matar é crime."

Sebastião Laureano soltou uma risada fria: "Então morreremos duas vezes, contanto que o objetivo seja alcançado."

Secretário Carlos, sentado à frente, tentava conter o riso, sem ousar fazer barulho, enquanto eu cruzava os braços, frustrada.

"Eu estou tentando te aconselhar bem, e você me responde com sarcasmo. Bem feito se você se machucar."

Desgraçado!

Seria melhor se ele sofresse todos os dias, tivesse pesadelos todas as noites, melhor ainda se vivesse pior do que morto!

Sebastião Laureano pareceu pensar em algo, seus lábios finos se curvaram friamente novamente, e ele fechou os olhos, sem mais falar.

Eu também fiquei calada e logo chegamos ao aeroporto.

Secretário Carlos cuidou de nossos procedimentos. Após embarcar, eu fiquei ao lado de Sebastião Laureano.

Olhei insatisfeita para Secretário Carlos, que sorriu sem jeito: "Senhora, não seria apropriado eu cuidar da senhora. O Presidente Laureano me demitiria."

É claro que isso era uma desculpa do Secretário Carlos, eu podia perceber.

Mas, já que as coisas chegaram a esse ponto, eu também não tinha como mudar a situação, então simplesmente me acomodei e fechei os olhos para dormir.

Não sei quanto tempo se passou, mas a voz doce da aeromoça me acordou, perguntando o que eu gostaria de comer. Ainda sonolenta, pedi uma porção de macarrão, mas ao abrir, vi que estava cheio de coentro, e meu rosto imediatamente se fechou.

Sério, eu queria exterminar o coentro!

Foi nesse momento que a mão elegante de Sebastião Laureano pegou minha bandeja e trocou-a pela de frango com arroz dele, com uma voz fria e profunda: