Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 36

Rosa Maria Costa riu ironicamente e me encarou. "Você realmente acha que eu vou acreditar nisso?"

Eu me calei, e ela, com os olhos cheios de preocupação, me abraçou: "Rosângela, se você estiver se sentindo mal ou injustiçada, precisa me contar. Não guarde isso para você, me parte o coração."

Na verdade, não me senti injustiçada. Quando Sebastião Laureano ordenou que eu saísse do carro, senti apenas um aperto no peito, mas também o deixei frustrado. Ele nunca mais encontrará uma "babá" tão competente como eu. Nada do que ele fizesse poderia me abalar.

"Eu estou bem, de verdade. Hoje eu que saí por cima, não fica pensando besteira. Vamos dormir mais cedo para acordar com energia para o trabalho amanhã. Eu também preciso começar a procurar um novo emprego."

Rosa Maria Costa mordeu o lábio, tentando mudar de assunto. "Você é competente. Mostre que é a Senhora Borboleta; nem vai precisar procurar emprego. Os parceiros de negócios vão fazer fila amanhã, oferecendo salários milionários."

Era uma boa ideia, mas eu neguei.

Ela ficou confusa, "Por quê?"

Abaixei os olhos. "'Senhora Borboleta' foi um apelido dado por Hector Rocha. Se eu postar algo no Twitter, ele certamente verá."

"Eu não quero que ele saiba que eu não estou bem."

Nesta vida, devo muito a Hector Rocha. Saber que ele está no exterior, levando uma vida saudável, é o bastante para mim.

Rosa Maria Costa olhou para mim, seus olhos brilhantes cheios de emoção, mas ela não disse nada.

No dia seguinte, Rosa Maria foi trabalhar, e eu comecei a comparecer a entrevistas de emprego e enviar currículos. Provavelmente devido à minha boa formação, consegui agendar várias entrevistas. Corri de uma para outra sem descanso.

Não parei nem para comer, apenas bebi um pouco de água quando pude, e então minha dor de estômago começou a piorar, intensa e insuportável.

Agarrei firmemente meu estômago, enquanto um suor frio cobria minha testa. A dor do câncer de estômago de uma vida anterior parecia ter ressurgido, um medo avassalador me dominou e, então, desmaiei de dor.

Quando abri os olhos novamente, estava no hospital.

Uma voz masculina, profunda e familiar, soou ao meu lado.

Olhei para o rosto bonito que tinha visto apenas no dia anterior, confusa, "Jorge Marques?"

Não era o mesmo designer de interiores inexperiente que conheci ontem?

Jorge Marques sorriu timidamente. "Srta. Damasceno, lembra até do meu nome. Sim, sou eu. Estava de folga e te vi desmaiada na rua. Corri para te trazer ao hospital. Como está se sentindo agora?"

Agradeci-lhe sinceramente por me ajudar novamente.