Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 93

Sebastião Laureano permaneceu em silêncio, e eu, interiormente satisfeita, fingi preocupação: "Vovô, o Tião é uma pessoa de bom coração. Ele quase trabalha 25 horas por dia na empresa, não é de sair flertando por aí. Ele só... tem muito orgulho, tem receio de ir ao médico, só isso."

A expressão de Sebastião Laureano escureceu enquanto ele lançava um olhar frio em minha direção.

O velho imediatamente bateu na mesa: "Quando um homem tem um problema, ele tem que resolver. Que época estamos? Os hospitais particulares têm ótimos acordos de confidencialidade. Além do mais, se não funciona, não funciona, qual o problema em admitir isso?"

"Você se casou com a Rosângela, tem que ser responsável por ela. Já faz um ano desde o casamento, não é como se fosse o primeiro dia. Você não toca na Rosângela, como isso é justo com ela? E, além disso... Como vocês vão ter filhos?"

O rosto de Sebastião Laureano ficou mais escuro que o fundo de uma panela, ele disse entre dentes: "Velho, eu não tenho problema nenhum!"

O ancião ficou em silêncio por um momento, depois, como se tivesse pensado em algo, olhou suspeitosamente para Sebastião Laureano.

"Será que você, jovem, não sabe como fazer?"

Eu realmente não consegui me segurar desta vez e soltei uma risada.

Sebastião Laureano realmente tinha problemas, sua performance era insuficiente, na minha vida passada eu não senti nada além de dor.

Mas eu não imaginei que isso atingiria Sebastião Laureano tão profundamente.

Para um homem, esse tipo de questionamento é inaceitável. Sebastião Laureano já havia sido humilhado por mim em um jantar em família antes, e agora estava sendo questionado por um ancião, perdendo completamente sua dignidade.

Com a mão apoiando o queixo, eu olhava para Sebastião Laureano, observando enquanto sua expressão se tornava sombria. Seu olhar cortante em minha direção, enquanto eu provocativamente sorria de volta, mastigando a carne de boi que tanto gostava.

O ancião, vendo que Sebastião Laureano não respondia, resmungava frustrado.

"Quando eu tinha a sua idade, seu pai já tinha nascido! Estas coisas são instintivas para um homem, como é que contigo não dá certo?"

O ancião estava tão preocupado que começou a gesticular sobre como Sebastião Laureano deveria consumar o casamento, até mesmo sugerindo que poderia fornecer-lhe alguns "recursos".

Eu mal conseguia parar de rir, a expressão de Sebastião Laureano tornava-se cada vez mais feia, com a mandíbula tensionada, eu imaginava que ele deveria estar me odiando mais do que nunca naquele momento.

"Chega, eu entendo."

O ancião olhou-o desconfiado: "Você entende?"

Sebastião Laureano com uma expressão amarga: "Não sou mais criança, sei lidar com as minhas coisas."

De repente, por que meu avô resolveu me colocar na linha de fogo?

Pego de surpresa, cruzo o olhar com Sebastião Laureano, que me observa com um sorriso sutil nos lábios finos e um brilho frio nos olhos escuros como a noite.

Mas esse leve sorriso, era frio como gelo.

"Entendido, velho."

Imediatamente sinto uma premonição ruim, e logo vejo ele pegar um pouco de coentro e colocar no meu prato, falando pausadamente.

"Seu preferido, coma bastante."

Sebastião Laureano adora coentro, mas eu detesto!

Com certeza Sebastião estava acertando as contas!

Rapidamente, eu pego um pedaço de carne com cebola e, com um sorriso forçado, digo: "Obrigado, querido. Você também, coma. O vovô preparou especialmente para nós, não podemos desapreciar a gentileza dele."