Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1297

Ele caminhou por muito tempo, até que a chuva parou e uma luz branca surgiu à frente.

Dentro dessa luz, um menino pequeno estava sentado no chão, abraçando um cachorrinho branco. "Max, minha mãe mandou eu te matar, mas você é meu único amigo, eu não posso fazer isso. Não se preocupe, vou dar um jeito de te soltar escondido. Você tem que ir para longe e nunca mais voltar."

Felipe se agachou e acariciou a cabeça do menino. "Zito, posso ajudar a salvar o Max, tá bom?"

"Você pode mesmo salvar o Max?" O menino levantou a cabeça, com os olhos cheios de lágrimas, olhando para ele.

"Sim, mas você precisa me contar uma coisa."

"O que?"

"Você escondeu alguns brinquedos no parque, me diz onde você os escondeu?"

"São brinquedos que explodem?"

"Sim."

"Estão escondidos..." O menino foi interrompido por um grito severo, "Não conte a ele, você não pode contar, ele é o inimigo, nosso maior inimigo."

Um homem vestindo uma máscara de caveira e um manto preto correu até eles, empurrando Felipe para longe. "Eu nunca vou te contar."

O menino mordeu o lábio, olhando para ele com incredulidade. "Minha mãe disse que meu inimigo mora em Cidade Mar, e se chama Felipe. Eu não entendo, por que ele seria meu inimigo? Ele é só um bebê recém-nascido."

"Ele é seu inimigo, ele é seu irmão. Não escute sua mãe, ela está mentindo." Felipe disse.

"Cala a boca, saia daqui, desapareça!" O homem gritou furiosamente.

Felipe continuou: "Se esse brinquedo explodir, muitas pessoas vão morrer, crianças como você e cachorrinhos como o Max. Você precisa me dizer onde ele está escondido?"

O homem riu alto, "Hahaha, eles merecem morrer, todos devem morrer comigo."

"Eu não quero morrer, eu não quero!" O menino sacudiu a cabeça freneticamente. "Quero brincar lá fora, ouvi dizer que é divertido, tem um zoológico com muitos animais e um parque de diversões com carrossel e trenzinho..."