Divórcio! Porque Você é Impotente! romance Capítulo 230

Essas coisas todas não pareciam ações da Helena de antes, aquela que desdenhava o uso de meios baixos.

"Sr. Prado, deixe o passado para trás. A Srta. Torres, ao saber de sua chegada ao hospital, ficou muito ansiosa..."

"Ela estava ansiosa, estava ansiosa para ver o quanto eu me importava com Giselle."

A expressão de Mateus esfriou.

A luz da sala de cirurgia ainda estava vermelha, e Mateus permanecia sentado ao lado do corredor, aguardando.

Foi só ao fugir da delegacia carregando Giselle nos braços que ele percebeu o quanto realmente se importava com ela.

Enquanto isso, na delegacia—

"Continuem batendo."

Gabriel sentou-se em uma cadeira lateral, com o rosto calmo enquanto ouvia os lamentos das mulheres dentro da prisão.

Ele não tinha o hábito de bater em mulheres, mas isso não significava que seus subordinados não tinham.

O diretor Gomes, ao ver a cena, suou frio de nervosismo.

Já se passaram vinte minutos; se continuassem, as mulheres seriam destruídas!

"Sr. Marques... Talvez seja hora de... de..."

Diretor Gomes nem conseguiu terminar, quando Gabriel abruptamente abriu os olhos e disse: "Ah, sim, quem ordenou que agissem contra a Giselle?"

"Foi... foi..."

O Diretor Gomes gaguejou uma frase, ele não conseguia dizer que foi o Mateus! muito menos ele mesmo!

Por fim, ele simplesmente apontou para a cela, ordenando: "Batam com mais força! Não parem!"

"Sim!"

Os gritos lastimáveis das prisioneiras continuaram.

"Melhor assim."

Gabriel assentiu, e então disse a Heitor: "Fique de olho no Diretor Gomes. Resolva tudo antes de voltar."

"Sim, chefe."

Heitor, com a pistola em mãos, postou-se ali, e Diretor Gomes já mal conseguia se manter de pé.

Em pouco tempo, passos foram ouvidos do lado de fora.

Vários homens em ternos finos, portando o emblema da família Prado, passaram por Gabriel.

O assistente à frente disse friamente: "Diretor Gomes, o Sr. Prado disse que as prisioneiras que agrediram a Srta. Araújo hoje seriam punidas por nós. Se algo acontecesse à Srta. Araújo, o Sr. Prado quer as mãos delas."

"Receio... receio que seja tarde demais."

Diretor Gomes apontou para a prisioneira já espancada até a morte na cela, engoliu e disse: "Elas já estão mortas."