Divórcio! Porque Você é Impotente! romance Capítulo 302

Embora sentisse dor, Giselle sentia-se mais aliviada.

"Mateus, eu, Giselle, também não sou de me deixar intimidar, tente se aproximar de mim novamente e verá!"

Giselle claramente não estava brincando.

Mas Mateus já estava furioso no momento, não se importando com o que Giselle pensava, depois de se levantar, ele ainda caminhou em direção a Giselle.

Giselle não entendia o que tinha dado em Mateus de repente; ela foi diretamente até a mesa, pegou uma tesoura que estava em cima dela e a colocou contra seu próprio pescoço.

Essa ação fez com que Mateus, que ainda estava furioso, se acalmasse instantaneamente, com o rosto sombrio ao dizer: "É assim que você não quer ser minha mulher?"

"Sim."

Giselle respondeu friamente: "Se você me tocar, prefiro morrer!"

Essa frase foi como um duro golpe no coração de Mateus.

Giselle manteve seus olhos fixos nos passos de Mateus, se o Mateus desse mais um passo para perto dela, ela cortaria seu pescoço.

Ao ver algumas gotas de sangue já escorrendo do pescoço de Giselle, Mateus desistiu de continuar e disse com uma voz fria: "Tudo bem, Giselle, a partir de hoje, você e eu não teremos mais nada a ver um com o outro, nunca mais!"

Dizendo isso, Mateus virou-se e deixou o apartamento de Giselle.

Ouvindo os passos dele se afastarem, Giselle finalmente soltou a tesoura.

Seu corpo inteiro ficou paralisado no chão, como se sua força tivesse sido drenada.

"Enlouqueceu... Mateus certamente enlouqueceu."

Giselle tocou o canto de sua boca, agora sangrando.

Ela não entendia por que Mateus havia mudado tão repentinamente.

Estava claro que a pessoa que mais se odiava em sua vida anterior era Mateus.

Na vida passada, Mateus se lavava toda vez que ela o tocava, como se não suportasse sua presença.

Quando Otávio veio buscar Giselle à tarde e viu o apartamento, não pôde deixar de mostrar uma expressão indescritível.

Giselle perguntou: "Não é bom? Tem áreas verdes, parque e até elevador; as instalações são bastante boas."

"Srta. Araújo, se você realmente não tem onde morar, você poderia falar com Gabriel que ele arranjaria um apartamento de luxo para você sem problemas. Uma senhorita como você morar aqui... não é um pouco...?"

Otávio nunca tinha visto um bairro tão velho, parecia ter sido construído há vinte anos. Embora tivesse todas as instalações, eram muito ultrapassadas. Morar aqui significava estar entre idosos e inquilinos variados, numa área cheia e desordenada, e mesmo estando nas proximidades da Universidade de Economia, a Universidade de Economia, quase não havia pessoas que optassem por ficar aqui.

Giselle também disse, um tanto desamparada: "Mas é o mais próximo que consegui encontrar."

Afinal, é nos arredores da Universidade de Economia, onde os estudantes dessa instituição certamente não sofrem com a falta de dinheiro.

Os pais desses estudantes geralmente já haviam adquirido imóveis na região escolar antes mesmo de seus filhos ingressarem, tudo para proporcionar um pouco mais de conforto aos seus descendentes.

Quando Giselle chegou à Universidade de Economia, Elisa não concordava que ela comprasse uma casa ali, por isso ela sempre morou na própria universidade.

Mas, considerando a situação atual, morar na universidade basicamente se tornou inviável.